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Chapéu
Dia Internacional da visibilidade trans

Sindicato luta para ampliar direitos dos bancários e das bancárias trans

Imagem Destaque
Imagem de uma mulher trans sentada em frente a um computador. Ao fundo, um filtro com a bandeira da visibilidade trans

No domingo 31 será celebrado o Dia Internacional da Visibilidade Trans. O Sindicato dos Bancários de São Paulo apoia a luta da comunidade LGBTQIA+ e da população trans pelo reconhecimento, pelo respeito, pela igualdade de oportunidades e pela ampliação de direitos.

O movimento sindical bancário mantém com a Fenban (federação dos bancos) uma mesa para negociar e reivindicar direitos que versam sobre igualdade de oportunidades nas instituições financeiras.

Dentro da pauta trans, o movimento sindical bancário já conquistou a garantia do uso do nome social nos crachás e nos sistemas dos bancos, independentemente se a pessoa não teve este direito reconhecido ainda pelo Estado.

Consta ainda como pauta de reivindicação permanente a licença médica especifica para a realização de cirurgia de redesignação sexual; e programa de mentoria para ascenção profissional da população trans nos bancos.

Estas pautas foram construídas em conjunto com o grupo de afinidade LGBTQIA+ do Banco do Brasil.

Na Caixa Econômica Federal foi criada uma comissão de diversidade para debater o tema, o que mostra que os bancos públicos estão mais avançados nesta questão.

Dentro da pauta da garantia de direitos para os bancários LGBT, a categoria conquistou ainda a extensão de todos os direitos garantidos a casais heteroafetivos para os casais homoafetivos, como por exemplo a inclusão no plano de saúde do companheiro ou da companheira.

“Importante lembrar que, neste ano, a categoria bancária terá uma nova Campanha Nacional para a renovação de todos os direitos clausulados na Convenção Coletiva de Trabalho, e para lutar por novas conquistas. E é muito importante todos os bancários estarem mobilizados e organizados, junto do Sindicato, para assegurar a manutenção dos direitos gerais que atendem toda a categoria, assim como nas pautas específicas da comunidade LGBT, em especial a população trans.”

Diego Carvalho, coordenador do coletivo LGBTQIA+ do Sindicato e bancário do Banco do Brasil

Dia Mundial da Visibilidade Trans

O Dia Internacional da Visibilidade Trans foi fundado em 2009 pela ativista transgênero estadunidense Rachel Crandall como uma reação à falta de reconhecimento das pessoas transgênero, por parte da comunidade LGBT, e para enfatizar a frustração de que o único dia transgênero conhecido até então era o Dia Internacional da Memória Transgênero, que lembra os assassinatos de pessoas trans. Os membros vivos da comunidade transgênero, porém não eram reconhecidos nem celebrados.

O primeiro Dia Internacional da Visibilidade Transgênero foi celebrado em 31 de março de 2009. Desde então, a comemoração foi liderada pela organização de defesa juvenil Trans Student Educational Resources, sediada nos EUA.

O Brasil possui sua própria data para celebrar a existência, a conscientização e a resistência da comunidade trans e travesti, dentro do movimento LGBT no Brasil. O Dia Nacional da Visibilidade Trans é celebrado em 29 de janeiro.

Neste dia, em 2004, um grupo de ativistas transgênero se dirigiu ao Congresso Nacional para se manifestar em favor da campanha Travesti e Respeito, em um ato político de afirmação da diversidade de identidade de gênero, no país.

O lançamento da campanha constituiu portanto um marco na luta pelo reconhecimento e pela igualdade de direitos transgêneros no Brasil.

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