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Sindicato entregará reivindicações no CRT Santander

Linha fina
Dirigentes sindicais cobram no Comitê de Relações Trabalhistas fim das demissões, isenção de tarifas para funcionários e solução de outros problemas que afetam empregados em todo o país
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São Paulo – Mais contratações, fim das demissões, ampliar a segurança nas agências de negócios, exigir da instituição medidas que proíbam de fato a venda de produtos pelos caixas são algumas das reivindicações a serem levadas pelos representantes dos empregados à direção do Santander na reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) marcada para 18 de junho.

As propostas foram definidas por dirigentes sindicais durante Encontro Nacional de Bancos Privados, dias 26 e 27 de maio, em São Paulo.

Maria Rosani, diretora executiva do Sindicato, destaca que a situação dos bancários em todo o país é igual: sobrecarga de trabalho e assédio constante para cumprir metas. “Queremos resolver todas as pendências em negociação. Não é possível, por exemplo, que mesmo depois de várias reuniões e compromissos assumidos pelo Santander, os caixas ainda sejam instigados a cumprir metas, vender produtos”, afirma.

Outra exigência é o fim da divulgação de fotos de funcionários que batem metas. “É uma forma constrangedora de expor os trabalhadores em ranking. A prática é proibida na Convenção Coletiva de Trabalho, mas ocorre em alguns setores do banco”, critica Rosani.

Outra reivindicação é a isenção da cobrança de tarifas dos funcionários da ativa e aposentados, negociação do plano de saúde suplementar e a discussão do Projeto Retorne Bem, criticado por diversos funcionários que voltam de afastamento por problemas de saúde.

> Retorne Bem do Santander prejudica bancários

Campanha – O encontro definiu ainda realização de campanha de esclarecimento junto aos funcionários sobre a previdência complementar. “Essa é uma das grandes conquistas dos trabalhadores, pois permite complemento no benefício quando a pessoa se aposenta. No entanto, poucos sabem como funciona e quais os direitos envolvidos”, acrescenta Rosani.


Jair Rosa – 1º/6/2015
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