Pular para o conteúdo principal

Mais de 700 locais parados no quarto dia de greve

Linha fina
Categoria mantém paralisação cobrando proposta decente em rodada marcada para a mesma sexta 3
Imagem Destaque

São Paulo – No quarto dia da greve nacional dos bancários, 701 locais de trabalho – sendo seis centros administrativos e 695 agências – permaneceram fechados nas principais regiões de São Paulo e de Osasco. Na sexta-feira 3, cerca de 20 mil trabalhadores participaram das paralisações, cobrando dos bancos uma proposta decente. No país, foram 10.355 agências paralisadas.

> Clientes apoiam greve no centro de SP
> Fotos: greve no centro, Paulista e Osasco
> Fotos: greve nas zonas norte, leste e oeste

“Temos nova negociação hoje (sexta 3) com os bancos. Precisamos avançar não só nos índices, mas nas condições de trabalho”, destaca a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, que negocia com a federação dos bancos (Fenaban). “Nossa categoria está entre as que mais sofrem com doenças ocupacionais relacionadas à forma de gestão das instituições financeiras que apostam numa rotina de metas abusivas, extrema pressão e assédio moral como forma de aumentar sua produtividade.”

Negociações – A Fenaban convocou uma nova rodada de negociação para o fim da tarde desta sexta, em São Paulo. Ao longo da campanha, duas propostas foram apresentadas pelos bancos e rejeitadas pela categoria bancária.

> Bancos convocam negociação

No dia 19, após sete rodadas de negociação, o reajuste salarial apresentado foi de 7% (aumento real de 0,61%) e 7,5% para os pisos (aumento real de 1,08%). No sábado 27, os bancos apresentaram segunda proposta de índice de 7,35% (0,94% de aumento real) para reajustar salários e demais verbas, como vales e auxílios, e 8% de reajuste no piso (1,55% de aumento real). Não houve mais avanços nas cláusulas sociais.

“Resolver a campanha depende dos bancos”, reforça Juvandia. “Esperamos que venham para a mesa de negociação com uma proposta séria, que possa ser aceita pelos trabalhadores.”

Leia mais
> Leia orientações e mobilize-se!
> Clientes: greve é culpa dos bancos


Redação - 3/10/2014

seja socio