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Condição de trabalho é pauta na Caixa Federal

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São Paulo realiza primeira reunião para implantação de Fórum Regional sobre o tema, com representantes dos trabalhadores e das principais áreas do banco
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São Paulo – Na Campanha Nacional de 2012, os trabalhadores da Caixa conquistaram a implantação de uma comissão paritária para discutir condições de trabalho. Dos debates dessa comissão surgiu a proposta de instalar, em caráter piloto, fóruns regionais sobre o tema em cinco Gipes (gestão de pessoas): São Paulo, Brasília, Curitiba, Fortaleza e Campinas. O de São Paulo reúne-se pela primeira vez em 29 de janeiro.

“O número de agências da Caixa cresceu muito mais que o de funcionários e as unidades têm carência de pessoal, o que resulta em sobrecarga. Além disso, enquanto o número de agências aumentou mais de 30%, as áreas de suporte como retaguarda, logística e segurança cresceram apenas 7%. O resultado disso é a piora considerável das condições de trabalho. Esse fórum pode, portanto, ser uma instância para buscar adequação das unidades e o fim de grande parte do sofrimento dos trabalhadores”, explica o diretor executivo do Sindicato Dionísio Reis.

O fórum será composto por representantes de áreas importantes da Gipes em sua região de abrangência: Gilog (gestão de logística), Giseg (gestão de segurança) e Giret (gestão de retaguarda), e ainda representantes da Superintendência, que discutirão com dirigentes sindicais os problemas vividos pelos bancários no dia a dia.

“Já temos dois assuntos importantes para discutir nessa primeira reunião: a questão dos aparelhos de ar-condicionado, que quebram sempre mesmo depois de consertados, e vamos cobrar esclarecimentos em relação à política de segurança do banco”, informa Dionísio.

Sobre segurança, o dirigente diz que será questionada a falta de emissão de CATs (Comunicação de Acidente de Trabalho) nos casos de assaltos às agências. Além disso, os representantes dos trabalhadores querem saber o que a Caixa está fazendo para combater a grande quantidade de explosões de caixas eletrônicos e os golpes no autoatendimento. “O banco tem de ter uma política de prevenção e segurança contra esses problemas e de forma alguma devem acarretar em prejuízos para os empregados”, ressalta.


Andréa Ponte Souza – 14/1/2015
 

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