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Sindicato realiza dia de luta pela Cassi

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Dirigentes percorreram unidades no centro da capital alertando funcionários sobre a necessidade de mobilização contra proposta de reajuste feita pelo banco. Atividades ocorreram em todo o país
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São Paulo – Em dezembro, os eleitos pelo funcionalismo para a Direção e para o Conselho Deliberativo da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, a Cassi, não aprovaram o aumento de 50% nas mensalidades do plano de saúde dos ativos e aposentados, proposto pelos indicados do banco. Apesar desse impasse, a direção da instituição financeira não deixa de propor medidas que prejudicam os usuários. Por isso, o movimento sindical realizou na sexta-feira 16 em todo o país um dia de luta em defesa da Cassi.

Em São Paulo, dirigentes percorreram as unidades do BB no Centro, alertando os bancários sobre as tentativas da empresa de saldar o déficit do plano penalizando os trabalhadores. “Se a proposta do banco tivesse sido aprovada, a coparticipação aumentaria 1,5%, passando de 3% para 4,5% para os funcionários, enquanto a coparticipação do banco continuaria a mesma, em 4,5%. É fato que a Cassi tem um déficit, mas os representantes dos trabalhadores no conselho já apresentaram propostas para combater o problema que não prejudicam os participantes, pelo contrário: melhoram o atendimento”, explica a dirigente e integrante do Conselho de Usuários da Cassi de São Paulo, Silvia Muto.

> Fotos: galeria da mobilização

Entre essas propostas está a implantação do Sistema de Saúde Integrado, modelo no qual o foco é a manutenção da saúde e não o tratamento da doença. “O enfoque seria preventivo e não curativo. Além de representar menos custos, esse modelo é muito mais vantajoso para o bem estar dos usuários”, explica Silvia.

 > Eleitos da Cassi defendem Sistema Integrado

Outra proposta é incorporar o plano odontológico à Cassi. “Isso geraria receita e também beneficiaria os participantes, uma vez que o plano odontológico, como todos os serviços da Cassi, poderia ser usufruído também na aposentadoria”, destaca a dirigente.

Bandeira antiga do movimento sindical, outra mudança defendida pelos trabalhadores é a inclusão dos usuários do Economus. “Queremos Cassi para todos. Seriam mais 13 mil novos associados, ou seja, outra fonte de receita. Como se vê, existem várias formas de garantir a sustentabilidade da Cassi sem prejudicar os usuários. A proposta dos eleitos é encontrar um equilíbrio e principalmente que seja aberta uma negociação entre banco e a Comissão de Empresa dos Funcionários, ao invés de uma proposta unilateral e imposta pela direção do banco.”

Silvia destaca ainda que o que diferencia a caixa de assistência de planos de saúde privados é seu princípio de solidariedade. “Se acabarmos com isso, passaremos a ter mensalidades baseadas na tabela de faixas etárias, que encareceria demais o plano principalmente para os mais velhos, em um primeiro momento, mas para todos no futuro.”


Andréa Ponte Souza – 16/1/2015
 

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