São Paulo – Duas medidas alternativas serão tomadas pelo Banco do Brasil depois que o Sindicato paralisou agências e cobrou solução para a falta de aparelhos de ar-condicionado, em dias em que os termômetros chegaram a registrar 34ºC.
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Cobrada pelos dirigentes sindicais, a reunião realizada na quinta 22 com a Gepes (área de gestão de pessoas), a Superintendência São Paulo Capital e o Cenop (que cuida da área de manutenção e estrutura) resultou no compromisso da instituição financeira de colocar em prática um plano de locação de equipamentos portáteis de ar-condicionado, ventiladores e condicionadores de ar split para unidades que estiverem com problemas na climatização.
Outra medida paliativa é o comprometimento da Superintendência de estudar caso a caso o deslocamento dos bancários para unidades em que as condições de trabalho – como a temperatura – estejam adequadas.
Todo ano – “Desde o ano passado, o Sindicato cobra que o Banco do Brasil atue de forma eficaz para amenizar os problemas com ar-condicionado que se multiplicam nos meses de verão”, conta o diretor do Sindicato João Fukunaga, que estava na reunião juntamente com os dirigentes sindicais Cláudio Luís e Inês Ogando.
“Reivindicamos que o BB tivesse um planejamento, já que todo ano é a mesma coisa. Essa reunião de hoje foi importante porque os representantes do banco reconheceram o problema e propuseram alternativas, avançando no debate iniciado no ano passado”, afirma Fukunaga.
“A Superintendência não deve só se preocupar com metas, mas também com as condições de trabalho e de atendimento ao público. O Sindicato está de olho e o bancário deve continuar a vigiar e a denunciar para a gente”, diz o dirigente Claudio Luís, integrante da Comissão de Empresa, lembrando que o artigo 5º da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) determina, em norma que trata de ergonomia, o índice de temperatura efetiva entre 20ºC e 23ºC nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constante.
Representantes do Banco do Brasil assumiram que a empresa responsável pela manutenção dos equipamentos de ar de 73 unidades das zonas norte e sul da capital estava descumprindo diversos itens do contrato de prestação de serviços. E se comprometeram a buscar solução.
Outras questões – Além do problema de temperatura, a falta de água e problemas de segurança foram tratados.
No que se relaciona à crise hídrica de responsabilidade do governo estadual, a instituição apresentará um plano em reunião a ser marcada com o Sindicato.
Com relação à pressão do Sindicato por mais segurança nas agências, o BB informou que a Regional de Segurança (Reseg) e a Superintendência São Paulo Capital poderão fazer visitas conjuntas, acompanhadas do Sindicato, para avaliar pontualmente cada caso. Nova reunião com a área de segurança também será agendada.
Mariana Castro Alves – 22/1/2015
