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Pressão em Brasília por Caixa 100% pública

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Trabalhadores intensificam mobilização contra abertura de capital do banco: quarta 25 na Câmara dos Deputados e sexta 27 com Dia Nacional de Luta
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São Paulo – Os bancários vão ampliar a mobilização em defesa da manutenção da Caixa Federal 100% pública. Para isso haverá manifestações na quarta 25 na Câmara dos Deputados, em Brasília, e na sexta 27 ocorre Dia Nacional de Luta contra a abertura de capital do banco.

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“É importante que todos os empregados participem das manifestações. A Caixa tem função estratégica tanto para colocar em prática programas sociais do governo, como o Minha Casa Minha Vida e o Bolsa Família, quanto para ampliar a oferta de crédito para incrementar a economia do país. Se houver abertura de capital muito dessa função social será prejudicada”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Dionísio Reis.

Ato em Brasília – A manifestação em Brasília será das 9h às 18h, no Plenário I, Anexo II, da Câmara dos Deputados (local sujeito a alteração). Estão previstas participações em debates de representantes das centrais sindicais CUT, CTB, Intersindical, Conlutas, além de economistas do Dieese, parlamentares, dirigentes sindicais e empregados da Caixa.

Protesto nacional – Na sexta 27, haverá Dia Nacional de Luta que será marcado por protestos em agências e complexos administrativos da instituição financeira em todo o país.

Em São Paulo, os atos ocorrem em unidades da capital e de Osasco e região, nas quais haverá leitura de manifesto e reunião com empregados, clientes e usuários do banco.

Nova direção – Na tarde da segunda 23, a ex-ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, assumiu a presidência da Caixa Federal em substituição a Jorge Hereda.

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Dionísio Reis deixa claro que, além da luta contra a abertura de capital da instituição, o Sindicato manterá a cobrança de mais contratações de trabalhadores. “É essencial que haja a ampliação do número de bancários por unidade para manter um bom serviço junto à população, sobretudo às camadas menos favorecidas da sociedade. E nossa expectativa é que a nova diretoria do banco esteja disposta a negociar como aconteceu com a gestão anterior”, acrescenta.


Jair Rosa – 23/2/2015

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