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Pesquisador: má gestão freia expansão do Metrô

Linha fina
Marcos Kiyoto afirma que projeto da Linha 4 existe desde 1968, mas só começou a sair do papel na década de 1990. Atualmente, sofre sucessivos atrasos e paralisações
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São Paulo – Para o professor de Planejamento Urbano Marcos Kiyoto, que pesquisa projetos de instalação de linhas e estações do Metrô, os constantes atrasos em planejamento e contratos com valores subestimados são algumas das causas dos problemas na obras de expansão da Linha 4-Amarela, e podem trazer prejuízos aos cofres públicos.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) ainda não decidiu se vai cancelar o contrato com o consórcio responsável pelas obras, conforme disse no dia 19. A segunda fase da Linha 4-Amarela foi licitada em 2011, e vencida pelo consórcio Isolux/Corsán Corviam, mas apenas a estação Fradique Coutinho foi entregue, em novembro do ano passado. Ainda estão em obras as estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia.

Segundo o Metrô de São Paulo, para vencer a licitação o consórcio ofereceu um desconto de 42% no preço sugerido. "Se o preço ficou muito baixo e não está pagando a obra, o erro foi na hora da contratação, em aceitar aquela proposta. Deveria ter um outro critério, que não só esse", diz o professor. Ele lembra que a intenção de levar o Metrô para Pinheiros consta de plano de mobilidade de 1968, mas os primeiros passos para a construção da Linha 4-Amarela foram dados só na década de 1990.

> Vídeo: assista a reportagem completa da TVT

"Por que a primeira fase foi contratada em 2004, e não em 94? Por que o contrato da segunda fase foi feito só em 2011? Tudo isso são decisões políticas difíceis de entender e quem sempre sai perdendo com atraso de obras é a população", diz Kyioto.


Rede Brasil Atual - 27/2/2015

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