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Mercado de trabalho volta a eliminar vagas formais

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Construção civil, comércio e agricultura fecharam postos de trabalho em fevereiro. Em 12 meses, saldo também é negativo
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São Paulo – Assim como no mês anterior, o mercado formal de trabalho eliminou vagas em fevereiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo foi de menos 2.415 empregos com carteira assinada, resultado de 1.646.703 contratações e 1.649.118 demissões, o pior para o mês desde 1999 (-78.030). O resultado fica próximo da estabilidade (-0,01%) e, nesse sentido, foi um pouco melhor do que em janeiro, quando foram eliminados quase 82 mil postos de trabalho. Houve queda também em dezembro, mas esse é um dado normal para o mês, que historicamente tem fechamento de vagas. Em 12 meses, o saldo também é negativo: 47.228 empregos a menos (-0,11%).

A maioria dos setores fechou vagas no mês passado. Proporcionalmente, a maior queda foi da construção civil (-0,85%), com corte de 25.823 empregos. O comércio eliminou 30.354, retração de 0,33%, e a agropecuária, 9.471 (-0,61%). A indústria de transformação ficou praticamente estável, com saldo de 2.001 vagas (0,02%).

O MTE apurou crescimento no setor de serviços, com 52.261 postos de trabalho a mais (0,3%) – é essa atividade que vem sustentado o mercado no período recente. A administração pública abriu 10.541 vagas, expansão de 1,18%.

Em 12 meses, os serviços crescem 1,89%, com 324.511 empregos com carteira a mais. A construção civil cai 6,81% (menos 221.651). O comércio sobe 1,14% (104.282 vagas). E a indústria de transformação recua 2,78% (235.273 a menos). Também se registra queda na agricultura (-0,9%, o correspondente a 14.038 vagas fechadas).

O estoque de empregos do Caged é de pouco mais de 41,1 milhões.


Rede Brasil Atual - 18/3/2015

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