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Com vaias a Alckmin, professores mantêm greve

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Segundo a Apeoesp, a assembleia reuniu 60 mil participantes no vão livre do Masp. Os professores carregavam várias faixas e um caixão com a mensagem “Aqui jaz a educação”
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Brasília - Os professores da rede estadual de ensino de São Paulo decidiram na sexta 17 pela continuidade da greve iniciada em 13 de março, após assembleia realizada à tarde no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). A categoria reivindica aumento salarial de 75,33%.

Segundo a Apeoesp, a assembleia reuniu 60 mil participantes. Os professores carregavam várias faixas e um caixão, onde escreveram a mensagem “Aqui jaz a educação”. O governador Geraldo Alckmin foi vaiado. Eles seguiriam em caminhada até a sede da Secretaria Estadual da Educação, na Praça da República, no centro.

Em um momento de tensão, os professores estranharam a presença de uma tropa especial da Polícia Militar, normalmente utilizada em manifestações com expectativa de confronto, e pediram a retirada do efetivo. De acordo com Maria Sufaneide Rodrigues, professora aposentada e integrante da diretora da Apeoesp, a presença surpreendeu os professores que não pretendem entrar em confronto ou provocar confusão.

“Em outras manifestações, não havia esse aparato. É claro que eles são da Tropa de Choque. Por mais que o comandante tenha explicado, entendemos que eles são da Tropa da Choque”, alertou Maria Sufaneide. “Professor não veio para ter confronto com policial. Professor veio reivindicar salário e necessidades para sala de aula.”, acrescentou, lembrando que as demais assembleias ocorreram de forma pacífica.

Além da manutenção da greve, eles aprovaram também uma nova assembleia para a sexta-feira 24, também no Masp, a partir das 14h. Um dia antes, os professores devem se reunir com representantes do governo estadual, na sede da Secretaria Estadual da Educação, na Praça da República.

Alesp - Na quarta-feira 15, eles ocuparam a sede da Assembleia Legislativa de São Paulo, após audiência pública sobre a greve. Os professores dormiram no plenário Juscelino Kubitschek, onde permaneceram até a noite de quinta 16.

Segundo o sindicato da categoria, a ocupação na Assembleia teve por objetivo pressionar o governo estadual pela abertura de negociação. Na quarta-feira 22, às 16h, os professores participam de nova audiência pública na Assembleia.


Elaine Patricia Cruz, da Agência Brasil com edição da Redação - 17/4/2015

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