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Caixas do Banco do Brasil relatam abusos na PSO

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Trabalhadores relatam que seu desempenho é divulgado em ranking, o que é proibido pela Convenção Coletiva de Trabalho
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São Paulo – Dirigentes sindicais reuniram-se com caixas da PSO (Plataforma de Suporte Operacional) para tratar dos problemas específicos desses trabalhadores. O encontro ocorreu na quinta 16 com funcionários das regiões da Avenida Paulista, do centro da capital, e das zonas leste e sul, além de Osasco.

Os caixas denunciaram dificuldade na utilização de seus dias de abono previstos no acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e a divulgação de ranking no sistema Gestão de Atendimento (GAT) – que mede o tempo que o funcionário gasta com o cliente –, com o intuito de ameaçar funcionários na sua avaliação de desempenho pessoal.

“Essas duas medidas desrespeitam acordos assinados pelo banco com os sindicatos. Não aceitamos essa postura e vamos cobrar para que os empregados tenham condições de usar seus abonos e para que cesse a divulgação de ranking”, destaca o dirigente sindical Renato Carneiro.

Venda proibida – Os dirigentes sindicais esclareceram os funcionários sobre as negociações com o BB a respeito de temas que afetam o dia a dia das unidades. Nesse caso, foi reforçado que, segundo a direção do banco, não há orientação para impedir que o cliente ou usuário utilize serviços dos caixas para efetuar pagamentos. Além disso, que os caixas não são obrigados a cumprir metas de venda de produtos.

Outro tema abordado foi a publicação pela instituição de instrução normativa permitindo aos caixas trabalharem no setor de autoatendimento.

“Não concordamos com essa medida, que configura desvio de função, e estamos cobrando sua revogação. Também queremos que o BB tome providências em relação a alguns gestores que prosseguem pressionando caixas a vender produtos, mesmo com orientação contrária da empresa conforme denunciaram algumas pessoas na reunião”, afirma o diretor do Sindicato Willame de Lavor.

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Jair Rosa – 22/4/2015

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