São Paulo – Protesto de dirigentes sindicais levou a presidenta da Caixa Federal, Miriam Belchior, a receber uma comissão que reivindicou a contratação de mais empregados e a manutenção do papel social do banco. A audiência ocorreu na sexta-feira 24, durante o 11º feirão de imóveis da Caixa, palco da manifestação.
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O diretor executivo do Sindicato e empregado da instituição pública, Dionísio Reis, participou da reunião e relata que Miriam revelou a existência de estudos que apontam a necessidade de aumentar a média de empregados na rede de atendimento.
“Nós destacamos a importância de a Caixa conduzir um processo transparente, compartilhando com os empregados, por meio de suas representações, esses estudos, para que possamos participar dos debates.”
Dionísio lembra que no passado estudos do banco apontaram que era possível inaugurar agência com apenas cinco empregados em bairros populosos como Cidade Tiradentes. “Por isso fizemos essa cobrança de transparência e reivindicamos que as contratações não se restrinjam apenas às áreas de atendimento, mas que alcancem também as áreas que fazem suporte à rede e que são cada vez mais cobradas por produtividade individual.”
O protesto – Durante o ato intitulado Mais Empregados para a Caixa e Mais Caixa para o Brasil, foram erguidas faixas explicitando as reivindicações e distribuída carta à população evidenciando a situação de sobrecarga causada pelo número insuficiente de trabalhadores, o que influi diretamente no atendimento prestado.
“Enquanto você, cliente, sofre com as imensas filas e com a demora no atendimento, nós, trabalhadores, sofremos
por causa do excesso de tarefas, da longa jornada de trabalho, das doenças do trabalho, da constante pressão etc.”, consta em trecho da carta.
“Sempre fomos a favor de programas do governo como o Minha Casa Minha Vida, o Fies e o aumento da oferta de crédito... ações que beneficiam toda a população. Mas precisamos de condições mínimas para atender bem a todos. Precisamos de mais empregados nas agências da Caixa”, reforça outro trecho do texto distribuído à população.
Rodolfo Wrolli – 24/4/2015
