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Itaú anuncia retomada de obra no CAR

Linha fina
Cratera na entrada da concentração gera transtornos aos funcionários; banco informou que serviços estarão concluídos até junho deste ano
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São Paulo – Após muita reclamação dos funcionários do CA Raposo e de cobranças do Sindicato, o Itaú finalmente deu retorno sobre a retomada da obra na entrada da concentração, parada desde fevereiro deste ano. Segundo o banco, os serviços foram reiniciados no dia 30 de abril, mas pelo menos até segunda 4 não tinham sido vistas máquinas no local. Mesmo assim, o banco garante que já contratou uma empresa para finalizar a obra, o que está previsto para junho de 2015.

“Esperamos que as obras sejam realmente concluídas o mais breve possível. Os bancários já estão cansados da situação e o Sindicato irá procurar medidas jurídicas para garantir condições decentes de trabalho para os funcionários, caso o prazo estabelecido pelo banco não seja cumprido”, afirma a diretora do Sindicato Valeska Pincovai. “É vergonhoso e lastimável. Desanima qualquer cidadão passar esmagado entre tapumes para chegar ao trabalho ou enfrentar uma rua sem asfalto, em meio a uma floresta. Sem contar a sujeira. É uma realidade de abandono!”, reclama.

“Nem parece que estamos trabalhando no Itaú, um dos maiores bancos da América Latina! Isto é um buraco!”, diz um bancário. “Aqui somos esquecidos, ninguém liga para este lugar. Trabalhamos na beira de um cratera!”, conta outro.

> Transtornos no CAR sem data para acabar

Entenda – A obra foi para consertar o asfalto que, segundo o banco, estava cedendo, ameaçando inclusive as instalações e cabos de processamento de dados que passam por baixo. O problema é que para isso foi aberta uma cratera na entrada do CAR que causa muitos transtornos. A entrada do estacionamento foi transferida para uma rua sem asfalto, cheia de buracos e que vira um lamaçal quando chove, provocando estragos nos carros dos funcionários. Além disso, a entrada da concentração ficou muito estreita devido ao tapume em torno da obra, prejudicando também os que chegam de ônibus ou fretados.

“Vamos ficar de olho no andamento e nos prazos. Essa situação tem que chegar ao fim”, avisa a dirigente.


Andréa Ponte Souza – 4/5/2015
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