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São Paulo – Sem discutir com os representantes dos trabalhadores o Santander vem realizando uma série de mudanças nos planos de saúde. Desta vez o upgrade (mudar o tipo de plano para melhor) e o downgrade (mudar para um tipo mais barato) passarão a ser proibidos. “Não sei por que, não quiseram formalizar uma resposta, mas por telefone deram essa informação para nós, alegando manter a sustentabilidade do convênio, já que as mudanças de tipos de plano geram elevação de custos”, afirma Roberto Paulino, diretor da Fetec-CUT/SP.
Segundo o dirigente, apenas no caso do downgrade a mudança poderá ser avaliada pelo setor de recursos humanos do Santander. Os bancários também estão cobrando esclarecimentos sobre a redução de valor do reembolso para consultas médicas com profissionais não conveniados. “Eles vêm tomando uma série de atitudes unilaterais, sem qualquer tipo de diálogo com os representantes dos funcionários, com isso o banco acaba prejudicando seus trabalhadores”, ressalta.
Em novembro de 2014, o valor dos planos e da coparticipação dos trabalhadores foi reajustado causando impacto principalmente aos bancários aposentados. “Estamos recebendo muitas reclamações de aumentos abusivos, tentamos negociar, mas o banco foi irredutível”, relata o dirigente.
Roberto lembra, ainda, que dentro da própria instituição financeira existe um exemplo de boa gestão de convênio médico: a Cabesp, criada para dar assistência aos funcionários do Banespa, adquirido pelo Santander. “Na Cabesp todos pagam a mesma proporção pelo plano e elegem representantes, todos têm direito ao mesmo plano, independente do cargo. Tudo isso mostra que outro formato é possível. O trabalhador tem direito de querer melhorar o atendimento médico, mas o banco só pensa em redução de custos e no lucro”, conclui.
Justiça – Os bancários sindicalizados prejudicados pelas mudanças podem ingressar com ações cíveis individuais. Para isso, podem procurar o Sindicato nos plantões jurídicos de plano de saúde (informações pelo 3188-5200). Os aposentados com mais de 10 anos de vínculo empregatício têm direito, pela lei 9656/98, de continuar com o plano de saúde empresarial nas mesmas condições que os da ativa.
Luana Arrais – 5/5/2015
Segundo o dirigente, apenas no caso do downgrade a mudança poderá ser avaliada pelo setor de recursos humanos do Santander. Os bancários também estão cobrando esclarecimentos sobre a redução de valor do reembolso para consultas médicas com profissionais não conveniados. “Eles vêm tomando uma série de atitudes unilaterais, sem qualquer tipo de diálogo com os representantes dos funcionários, com isso o banco acaba prejudicando seus trabalhadores”, ressalta.
Em novembro de 2014, o valor dos planos e da coparticipação dos trabalhadores foi reajustado causando impacto principalmente aos bancários aposentados. “Estamos recebendo muitas reclamações de aumentos abusivos, tentamos negociar, mas o banco foi irredutível”, relata o dirigente.
Roberto lembra, ainda, que dentro da própria instituição financeira existe um exemplo de boa gestão de convênio médico: a Cabesp, criada para dar assistência aos funcionários do Banespa, adquirido pelo Santander. “Na Cabesp todos pagam a mesma proporção pelo plano e elegem representantes, todos têm direito ao mesmo plano, independente do cargo. Tudo isso mostra que outro formato é possível. O trabalhador tem direito de querer melhorar o atendimento médico, mas o banco só pensa em redução de custos e no lucro”, conclui.
Justiça – Os bancários sindicalizados prejudicados pelas mudanças podem ingressar com ações cíveis individuais. Para isso, podem procurar o Sindicato nos plantões jurídicos de plano de saúde (informações pelo 3188-5200). Os aposentados com mais de 10 anos de vínculo empregatício têm direito, pela lei 9656/98, de continuar com o plano de saúde empresarial nas mesmas condições que os da ativa.
Luana Arrais – 5/5/2015
