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Situação dos bancários do HSBC debatida em Brasília

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Dirigentes sindicais reúnem-se com parlamentares e cobram apoia à luta pela manutenção dos empregos e direitos dos trabalhadores
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São Paulo – Uma comitiva de dirigentes sindicais de todo o país fez um verdadeiro corpo a corpo com parlamentares no Congresso Nacional. As reuniões na terça 5 e quarta-feira 6 objetivam sensibilizar deputados e senadores para que os empregos e direitos dos funcionários do HSBC sejam preservados caso a unidade inglesa no Brasil seja incorporada por outro banco.

Valdir Fernandes, o Tafarel, diretor do Sindicato e funcionário do HSBC, integra a comitiva e destaca ser boa a recepção. “Deixamos claro que os cerca de 21 mil trabalhadores estão angustiados com os sucessivos boatos de que o HSBC abandonará suas operações no Brasil. Assim, cobramos os parlamentares a também entrar nessa luta.”

Os sindicalistas também entregaram ofício aos deputados e senadores solicitando que interfiram pela realização de uma reunião com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão que regula fusões entre empresas.

“Estamos atuando em várias frentes. Se o HSBC repassar suas operações para outro grupo, como foi anunciado pela imprensa, queremos que o Cade se posicione pela manutenção dos empregos bancários. As pessoas se dedicam muito à instituição e não podem ser prejudicadas por decisões tomadas pela alta cúpula da instituição”, enfatiza Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT.

Governo – A situação dos empregados também foi objeto de ofícios enviados pelo Sindicato e pela Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) a representantes do governo federal.

Os documentos, encaminhados em 23 de abril, solicitam reuniões com o secretário-geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloízio Mercadante, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini e o assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopez Feijóo.

Os representantes do governo ainda não deram resposta.


Jair Rosa – 6/5/2015
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