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CUT faz semana de luta contra ataque a direitos

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Mobilização permanente no Congresso, entre os dias 12 e 14 de maio, intensificará a oposição às Medidas Provisórias 664 e 665 e ao PL da Terceirização
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São Paulo – Enquanto os parlamentares seguem atacando os trabalhadores com a aprovação de projetos de lei que retiram seus direitos, a CUT prepara uma semana de luta, com ações em Brasília e outras cidades.

A pressão começa na terça 12, antes mesmo de os congressistas chegarem à capital federal. Os dirigentes cutistas irão cobrar parlamentares nos aeroportos de seus estados de origem, quando embarcam para Brasília. A tática já havia sido utilizada contra a tramitação, na Câmara, do projeto de lei da terceirização.

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No mesmo dia, mas na parte da tarde, os sindicalistas vão até o gabinete de diversos senadores pressionar contra o projeto que na casa passou a seu chamar PLC 30/2015 e, também, contra a Medida Provisória (MP) 665, do seguro desemprego. Ambas as matérias passaram pela Câmara e agora serão analisadas no Senado.

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Na manhã de quinta 14 de maio, uma audiência pública irá discutir o PL da Terceirização no Senado. Logo em seguida, às 11h, uma Comissão Geral também vai debater o projeto. A CUT deve participar ativamente das duas atividades.

Galerias – Durante a semana, os dirigentes cutistas irão se concentrar nas galerias do Senado, que estarão abertas. Ao contrário do que acontece na Câmara, o povo pode ocupar o espaço para acompanhar e fiscalizar o trabalho dos parlamentares.

MP 664 – A MP 664 ainda precisa ser votada pelo plenário da Câmara. Sendo assim, os dirigentes da CUT se concentrarão na parte externa do Anexo II da Casa com a intenção de tentar acompanhar a votação nas galerias, que tiveram acesso vedado durante a votação do PL 4330.

Vagner Freitas, presidente da CUT, convoca os trabalhadores para que lutem contra os projetos que atacam a classe trabalhadora, em vídeo gravado para o site da entidade [veja abaixo]. “Essa questão de ajuste fiscal, que o governo está colocando, não foi debatida com a sociedade. O que acontece com a MP 664 e 665 é retirada de direitos e nós não aceitamos que nenhum ajuste seja feito na conta dos trabalhadores.”


Igor Carvalho, da CUT, com edição da Redação – 11/5/2015

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