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BB e Itaú sob investigação no caso Fifa

Linha fina
Segundo revista Época, investigação do FBI vai apurar se bancos facilitaram transferências suspeitas
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São Paulo – O Banco do Brasil e o Itaú estão sendo investigados pelo FBI, polícia federal dos Estados Unidos, no caso que culminou com a prisão de sete altos executivos da Fifa (Federação Internacional de Futebol), por suspeitas de corrupção. Os norte-americanos querem saber se as instituições financeiras brasileiras facilitaram a distribuição de propinas. A informação é da revista Época.

Segundo a publicação, as investigações do FBI mostram transferências milionárias usando contas dos dois bancos. Pelo BB foram 15 depósitos, entre 2004 e 2011, passando por Nova Iorque e chegando ao Paraguai. Ao todo, US$ 49 milhões partiram da empresa do empresário José Hawilla, que já confessou culpa no caso. Suspeita-se que as propinas estavam ligadas a contratos de marketing da Copa América.

O Itaú é citado em duas transferências suspeitas. A primeira foi de US$ 150 mil da Flórida para uma conta de Júlio Lopez, presidente da confederação de futebol na Nicarágua e preso na quarta 27 suspeito de corrupção, junto com outros sete dirigentes da alta cúpula da Fifa. O autor do depósito é mantido sob sigilo. A outra, de US$ 500 mil, saiu do banco em Nova Iorque para uma conta de uma empresa de iates de luxo na Inglaterra, em 2013. Também não é citado o autor do pagamento.

Por meio de nota, a instituição financeira respondeu à Época: “o Itaú, como patrocinador da CBF e banco oficial da Seleção Brasileira de futebol, está acompanhando as notícias sobre as investigações. O banco reforça que preza pela total transparência e ética, valores que sempre busca nos relacionamentos com todos os seus fornecedores e parceiros”. Até as 21h45 da noite de quarta 27, o BB não havia se manifestado.

Cúpula no xadrez – Sete dirigentes da Fifa, dentre eles o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) José Maria Marin, foram presos na manhã de quarta 27 em um hotel em Zurique, na Suíça. A polícia daquele país efetuou as prisões a pedido da Justiça dos Estados Unidos, onde corre um processo sobre corrupção na organização.

Além de Marin e de Júlio Lopez, foram presos Eduardo Li, presidente da Federação da Costa Rica; Eugenio Figueiredo, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e integrante do comitê executivo da Fifa; Jeffrey Webb, vice-presidente da Fifa e presidente da Confederação de Futebol da América do Norte e Caribe (Concacaf); Costas Takkas, ex-secretário-geral da Associação de Futebol das Ilhas Cayman; e Rafael Esquivel, presidente da Federação Venezuelana de Futebol.


Redação, com informações da Revista Época – 28/5/2015
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