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Bancárias no encontro da UNI Américas Mulheres

Linha fina
Dirigentes do Sindicato abordaram a experiência do Brasil na luta contra a terceirização
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São Paulo – A 15ª Reunião do Comitê Regional UNI Américas Mulheres começou no domingo 28, em Buenos Aires, com a participação de 18 representantes de países das Américas do Sul, do Norte e Caribe. Os bancários brasileiros estão representados pela dirigente do Sindicato Neiva Ribeiro, integrante do Comitê Regional da UNI Américas Mulheres e do Comitê Mundial de Mulheres da UNI; Elaine Cutis, secretária da Mulher da Contraf-CUT; e Erica Godoy, diretora da Fetec/CUT-SP.

As bancárias apresentaram na segunda 29 a experiência brasileira na luta contra a terceirização. “Trouxemos nossa experiência de combate ao projeto de lei 4330 e PLC/30 (do Senado), e sobre o impacto nocivo da terceirização na vida dos trabalhadores, sobretudo das mulheres que ganham menos em todos os setores, em todas as regiões do mundo, estão nos postos onde se paga menos e são mais precários, e ainda com menos condições de ascensão”, relata Neiva. “A terceirização tem efeito nefasto sobre a organização do trabalho, e para a luta dos trabalhadores e todos aqui foram solidários com nossa luta contra a terceirização no Brasil, que é um fenômeno que avança em todas as regiões, como estratégia do capital para reduzir custos, aumentar lucros, precarizando condições de trabalho e direitos dos trabalhadores organizados.”

A reunião – O presidente da UNI Américas, Ruben Cortina e a bancária e presidenta da UNI Américas Mulheres, Alejandra Estoup, iniciaram o encontro com uma análise da conjuntura política e econômica nas Américas. Alejandra Estoup também destacou as desigualdades entre homens e mulheres no mundo do trabalho e a necessidade de estratégias do movimento sindical para combater o problema. Pesquisas da OIT demostram que as mulheres ganham 23% a menos que os homens.

Veronica Mendez, diretora Regional de Igualdades e Oportunidades da UNI Global, falou sobre a Conferência Mundial de Mulheres na África do Sul, no ano passado e as moções aprovadas sobre igualdade de remuneração. Na ocasião, a UNI Global lançou campanha contra a desigualdade salarial. Também entraram na pauta a luta pelo trabalho decente, por políticas públicas de qualidade para trabalhadores e trabalhadoras e o combate permanente de à violência contra as mulheres.

Na abertura da 15ª Reunião do Comitê Regional UNI Américas Mulheres, dirigentes sindicais também deram informes sobre as ações que desenvolvem em seus países para sindicalizar e formar novas lideranças com capacitação para a igualdade de gênero.

Além do impacto da terceirização na vida das mulheres, os debates nesta segunda-feira abordam ações para o combate à discriminação de gênero e a incorporação dessas cláusulas nas convenções de trabalho.


Redação com informações da Contraf-CUT – 29/6/2015
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