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São Paulo – Os bancários do Centro Administrativo Raposo, o CAR do Itaú, estão sobrecarregados. Após demissões ocorridas em dezembro de 2014, dois setores do bloco E1 e E2, Central Service Desk e Central de Operações de Rede (COR), foram prejudicados sem a reposição das vagas.
Segundo o diretor do Sindicato Maikon Azzi, funcionários desses locais relatam aumento no estresse cotidiano. Trabalhadores que atuavam com atendimento exclusivo passaram a atender mais de um produto. “No Service Desk a maioria é de pessoas com deficiência e merece respeito por parte do banco com metas justas e direcionadas”, ressaltou Maikon. Na COR alguns trabalhadores com jornada de oito horas no atendimento também estão sobrecarregados com mais de um produto.
Após cobrança do Sindicato o banco informou que novos funcionários já estão em treinamento e mais contratações serão feitas. No entanto, o Itaú não informa o número de novos bancários para as áreas prejudicadas.
“É inadmissível lucrar tanto e não se preocupar com a qualidade de vida de seus funcionários, sobrecarregando-os e levando ao estresse. São muitos os trabalhadores que adoecem no banco por causa dessa política devastadora”, critica Maikon. O dirigente lembra que o Itaú é a maior instituição financeira privada do país, mas mantém sua política de cortes de postos de trabalho. “Somente entre março de 2014 e março de 2015 o banco extinguiu 2.248 vagas. No primeiro trimestre deste ano já foram eliminados 419 empregos. Onde está a responsabilidade social pregada pelo Itaú, banco que quer mudar o mundo?”
Luana Arrais – 1º/7/2015
Segundo o diretor do Sindicato Maikon Azzi, funcionários desses locais relatam aumento no estresse cotidiano. Trabalhadores que atuavam com atendimento exclusivo passaram a atender mais de um produto. “No Service Desk a maioria é de pessoas com deficiência e merece respeito por parte do banco com metas justas e direcionadas”, ressaltou Maikon. Na COR alguns trabalhadores com jornada de oito horas no atendimento também estão sobrecarregados com mais de um produto.Após cobrança do Sindicato o banco informou que novos funcionários já estão em treinamento e mais contratações serão feitas. No entanto, o Itaú não informa o número de novos bancários para as áreas prejudicadas.
“É inadmissível lucrar tanto e não se preocupar com a qualidade de vida de seus funcionários, sobrecarregando-os e levando ao estresse. São muitos os trabalhadores que adoecem no banco por causa dessa política devastadora”, critica Maikon. O dirigente lembra que o Itaú é a maior instituição financeira privada do país, mas mantém sua política de cortes de postos de trabalho. “Somente entre março de 2014 e março de 2015 o banco extinguiu 2.248 vagas. No primeiro trimestre deste ano já foram eliminados 419 empregos. Onde está a responsabilidade social pregada pelo Itaú, banco que quer mudar o mundo?”
Luana Arrais – 1º/7/2015
