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São Paulo – Representantes dos financiários e das financeiras (Fenacrefi) voltaram à mesa de negociações da Campanha 2015 na terça-feira 28. O encontro resultou em um importante avanço reivindicado pelos trabalhadores: a criação de um GT (grupo de trabalho) para discutir a terceirização no setor.
Durante o encontro, os dirigentes sindicais reforçaram junto aos negociadores das financeiras os malefícios que a prática da terceirização traz para as relações de trabalho. Como exemplo, o fato de que terceirizados trabalham três horas a mais por semana que os contratados; ganham em média 25% menos; e de cada dez acidentes de trabalho, oito envolvem prestadores de serviços.
“Já flagramos trabalho análogo à escravidão. Não havia banheiro e nem restaurante para os funcionários. É preciso garantir dignidade e, com o GT da Terceirização, vamos debater pontos importantes e situações reais enfrentadas no cotidiano”, avalia o dirigente sindical Jair Alves.
A Contraf-CUT estima em mais de 500 mil os trabalhadores que prestam serviços para as financeiras, em todo o Brasil. Mas apenas 10 mil são de fato financiários. Números que refletem a precariedade enfrentada por esses trabalhadores.
A data da primeira reunião sobre a formação do GT da Terceirização será definida nos próximos dias e a nova rodada de negociação da Campanha Nacional está marcada para 13 de agosto, com a discussão sobre Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Felipe Rousselet, com informações da Contraf-CUT – 28/7/2015
Durante o encontro, os dirigentes sindicais reforçaram junto aos negociadores das financeiras os malefícios que a prática da terceirização traz para as relações de trabalho. Como exemplo, o fato de que terceirizados trabalham três horas a mais por semana que os contratados; ganham em média 25% menos; e de cada dez acidentes de trabalho, oito envolvem prestadores de serviços.“Já flagramos trabalho análogo à escravidão. Não havia banheiro e nem restaurante para os funcionários. É preciso garantir dignidade e, com o GT da Terceirização, vamos debater pontos importantes e situações reais enfrentadas no cotidiano”, avalia o dirigente sindical Jair Alves.
A Contraf-CUT estima em mais de 500 mil os trabalhadores que prestam serviços para as financeiras, em todo o Brasil. Mas apenas 10 mil são de fato financiários. Números que refletem a precariedade enfrentada por esses trabalhadores.
A data da primeira reunião sobre a formação do GT da Terceirização será definida nos próximos dias e a nova rodada de negociação da Campanha Nacional está marcada para 13 de agosto, com a discussão sobre Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Felipe Rousselet, com informações da Contraf-CUT – 28/7/2015
