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Sem segurança, agência do Santander segue fechada

Linha fina
Sindicato interrompe atividades de unidade devido ao descaso com a vida de bancários e clientes; banco espanhol demitiu vigilantes e retirou porta giratória
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São Paulo – O Santander, mesmo com lucro líquido gerencial de R$ 3,308 bilhões no primeiro semestre de 2015, está economizando justamente em área que deveria ser prioritária para qualquer instituição financeira: a segurança. A demissão de três vigilantes e a retirada das portas giratórias de agência na zona sul da capital paulista, motivou o Sindicato a paralisar as atividades da unidade. Nesta sexta-feira 31, a mobilização chegou ao seu terceiro dia.

“Esta agência já sofreu quatro assaltos em dois anos. Mesmo assim, o banco demitiu os vigilantes e retirou as portas, descumprindo o Plano de Segurança da Polícia Federal, o que coloca em risco a vida de clientes, usuários e trabalhadores”, diz Wanessa de Queiroz, diretora do Sindicato.

“O Santander alega que, por não possuir caixas, as medidas de segurança são desnecessárias. Porém, o assaltante não tem como adivinhar se o estabelecimento tem ou não caixa, além do fato de que no local existem terminais de autoatendimento. Como fica a proteção dos clientes que vão até o estabelecimento sacar ou depositar quantias em dinheiro?”, questiona o dirigente sindical Maurício Danno. “Este tipo de justificativa prova que o Santander só se preocupa com a segurança na hora de proteger o seu erário. Para usuários e bancários sobra apenas o descaso”, acrescenta.

População adere à luta - Durante o terceiro dia de paralisação, os representantes dos trabalhadores coletaram cerca de 200 assinaturas de clientes e da população que mora ou trabalha nas redondezas em abaixo-assinado que reivindica que o Santander se comprometa com a segurança. Depois de encerrada a coleta, o documento será encaminhado ao banco.

“A paralisação continua até que o Santander apresente resposta concreta para garantir a segurança na agência. É inadmissível que bancários e clientes tenham a vida colocada em risco desta maneira”, enfatiza Wanessa Queiroz.


Felipe Rousselet – 31/7/2015
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