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Avaliações atormentam funcionários do Santander

Linha fina
Sindicato cobra critérios claros no processo que influencia pagamento de Programa Próprio de Gestão e coloca em risco emprego do trabalhador
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São Paulo – Novamente o Santander está utilizando o Programa Próprio de Gestão para humilhar e prejudicar bancários. O Sindicato cobra mudanças nesse processo anual de avaliação de desempenho e reivindica a adoção de parâmetros claros, objetivos e transparentes, o fim do assédio moral e das demissões. O sistema está começando a ser realizado em todos os departamentos.

“A nota recebida influencia se o bancário receberá ou não o bônus do Programa Próprio de Gestão. Mas o maior problema é que essas reuniões de análise também podem determinar a demissão de empregado que não tenha atingido meta”, afirma o diretor do Sindicato Welington Prado.

O dirigente relata ainda que, segundo denúncias, essas checagens são feitas sem critérios estabelecidos previamente, sendo utilizados sistemas internos (DPO e PDI) onde constam suas metas.

“Esse período de aferição é, na maioria das vezes, utilizado por alguns gestores para aumentar o assédio moral. Os bancários com deficiência visual ou auditiva, por exemplo, são intimidados e constrangidos a todo instante. O resultado é que muita gente passa mal, fica tensa, já nos dias que antecedem as reuniões com as chefias”, critica a dirigente sindical Lucimara Malaquias.

Ela destaca que as notas podem variar de zero a cinco. Quem recebe três deve ser enquadrado como: atendeu às expectativas. “Muitos reclamam que, embora consigam superar as metas, só recebem esse número, impedindo-os de receber mais dinheiro pelo programa. A única explicação para isso é que o Santander não eleva a avaliação para economizar”, relata Lucimara. “Os bancários também denunciam que há casos em que a pontuação é atribuída de forma arbitrária e parcial, atendendo somente a um critério: o de favorecimento.”
Os funcionários que se sentirem prejudicados devem denunciar no Fale Conosco (clique aqui e escolha o setor "site"). O sigilo do trabalhador será preservado.


Jair Rosa – 10/8/2015
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