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Trabalhadores cobram proposta global do BB

Linha fina
Carreira e questões das centrais de atendimento encerram blocos de discussões específicas da Campanha Nacional Unificada 2015 entre funcionalismo e banco público
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São Paulo – A Comissão de Empresa dos Funcionários cobrou que a direção do Banco do Brasil apresente sua proposta global para a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A reivindicação foi feita ao término da quinta rodada de negociação específica da Campanha Nacional Unificada, ocorrida nesta sexta 18 e que debateu carreira, centrais de atendimento e os segmentos Estilo e Private.

João Fukunaga (foto, à esquerda), diretor do Sindicato e integrante da comissão de empresa, destacou que todos os temas da pauta entregue ao BB em 11 de agosto já foram abordados. “Nosso pleito é fruto de amplo debate nacional e atende às necessidades do funcionalismo no que se refere à melhoria das condições de trabalho, saúde do trabalhador, segurança, Cassi, Previ e valorização profissional. Temos a convicção de que o banco tem condições de atender todas elas.”

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Na reunião desta sexta 18 os representantes do banco se limitaram a ouvir as argumentações dos sindicalistas sem nada apresentar de concreto. Eles ficaram de analisar, por exemplo, as reivindicações de incluir o escriturário na carreira por mérito, formalizar em acordo a retirada da “trava” para que  funcionários da central de atendimento (CABB) e do Serviço de Apoio ao Cliente (SAC) possam concorrer a vagas em outros setores, aprimorar o sistema TAO (Talentos e Oportunidades) para evitar “apadrinhamentos” e conceder o vale-cultura a todos os funcionários independentemente do salário.

Também ficaram de avaliar pleitos como a volta do pagamento de substituição em todos os casos de ausência do superior hierárquico e de VCP (Verba de Caráter Pessoal) aos funcionários de setores que passarem por reestruturação, além de ampliar a quantidade de trabalhadores nas áreas Estilo e Private.

Plano de Carreira e Remuneração – No debate relativo à melhoria do Plano de Carreira e Remuneração (PCR) os dirigentes cobraram a adoção do salário mínimo do Dieese como piso, e que o interstício entre os cargos passe de 3% para 6%. “A valorização no PCR dá perspectiva profissional e o trabalhador fica menos dependente de uma comissão para ter remuneração melhor. E, é claro, tem de haver critérios claros e objetivos para que a pessoa seja promovida.”

Os negociadores do BB não se pronunciaram sobre a reivindicação.

Mais empregados – Outra exigência foi o aumento no quadro de funcionários que, inclusive, motivou Dia Nacional de Luta também nesta sexta 18. “Queremos a reposição de todos os mais de cinco mil colegas que aderiram ao PAI (Plano de Apoio a Aposentadoria) e a contratação de mais pessoas. A sobrecarga de trabalho é imensa e o BB está colocando em risco a saúde de milhares de funcionários”, enfatizou João Fukunaga, acrescentando que também não houve resposta à reivindicação.

Ainda não há previsão de data para a próxima negociação com o Banco do Brasil.  

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Jair Rosa – 18/9/2015
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