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Péssimas condições em agência do Santander

Linha fina
Sindicato paralisou unidade do banco, na zona norte de São Paulo, que funcionava com ar-condicionado quebrado; bancários queixam-se também da sobrecarga de trabalho
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São Paulo – Nas últimas semanas o calor voltou com força na capital paulista. Pior para os bancários de uma agência do Santander localizada na zona norte de São Paulo, que funcionava com o ar-condicionado quebrado. Após denúncias dos trabalhadores, o Sindicato foi até o local e paralisou as atividades durante toda a terça-feira 22.

“Bancários procuraram o Sindicato para denunciar as condições inadequadas do local de trabalho. Fomos até lá e verificamos que realmente o aparelho de ar-condicionado estava quebrado. Decidimos então paralisar as atividades. A agência estava um forno”, conta o dirigente sindical e bancário do Santander Gilberto Campos, o Giba.

De acordo com o dirigente, os trabalhadores também se queixam da sobrecarga de trabalho. “Na agência existem funcionários afastados e os demais estão sobrecarregados. É um círculo vicioso. O trabalhador adoece por conta da sobrecarga de trabalho e das metas abusivas, se afasta e, como o banco não supre o número necessário de funcionários no local, os que ainda não adoeceram ficam sobrecarregados”, explica.

Diante da cobrança feita pelo Sindicato, o Santander comprometeu-se em solucionar o problema do ar-condicionado até quarta-feira 23. Quanto ao número de funcionários, o banco alega que busca resolver a questão fazendo uma espécie de “rodízio”, deslocando bancários para agências que estão desfalcadas.

“Vamos acompanhar essa questão do ar-condicionado de perto e cobrar que o Santander cumpra sua promessa. Sem o conserto do equipamento, não existe condição de trabalho no local”, enfatiza Giba. “Também reivindicamos uma solução concreta para a sobrecarga de trabalho, e não medidas paliativas como o chamado rodízio”, acrescenta.


Felipe Rousselet – 22/9/2015
 
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