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Dia Nacional de Luta cobra proposta dos bancos

Linha fina
Protestos na capital paulista retardam abertura de agências de bancos públicos e privados nas zonas oeste e leste, Centro Novo, além da Superintendência do Banco do Brasil na Paulista
Imagem Destaque
São Paulo – “Essa manifestação é apenas um recado aos bancos de que a categoria está mobilizada. Ou seja, sem aumento real, não tem acordo.” A declaração da presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, resume o Dia Nacional de Luta desta quarta-feira 23, em São Paulo.

> Vídeo: reportagem especial da TVB
> Fotos: galeria com detalhes do dia

A manifestação, orientada pelo Comando Nacional dos Bancários, ocorre em todo o país, dois dias antes da negociação com a federação dos bancos (Fenaban) marcada para a sexta-feira 25. Nela, as instituições financeiras devem apresentar proposta às reivindicações da categoria para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que reúne os direitos de todos os bancários no país.

Na cidade de São Paulo, foi atrasada até o meio-dia a abertura de agências de bancos públicos e privados da Praça Silvio Romero, na zona leste, Avenida Faria Lima, zona oeste, e do centro da capital. O autoatendimento funcionou normalmente. Na Paulista, a mobilização foi com os 700 funcionários e centenas de terceirizados da Superintendência do Banco do Brasil, onde a principal preocupação com a reestruturação unilateral imposta pela direção.

Na Sílvio Romero há agências do Banco do Brasil, Caixa, Santander, Itaú, Bradesco, Safra e HSBC. Lá, além do atraso na abertura, representantes dos trabalhadores se reuniram com bancários para explicar o atual momento da Campanha.

“É muito bom que o Sindicato venha até o local de trabalho conversar com os bancários. Mobilizar os trabalhadores. Temos que cobrar dos bancos que apresentem uma boa proposta”, afirmou um bancário da Caixa. “Os bancos podem dar aumento real. Mesmo com a crise, o setor continua lucrando bastante”, disse uma bancária do Itaú.

Centro – Na agência do BB da Rua Sete de Abril, centro novo, todas as atenções se voltaram para a mobilização. “A gente acredita que as coisas nunca vão acontecer com a gente, só pensamos em nós mesmos e ficamos esperando os outros irem para a rua lutar por nós, mas não é justo que os outros briguem por você e ficar acomodado”, apontou um dos trabalhadores.

Unanimidade entre os bancários é a preocupação com a pressão exacerbada por metas. O plano de cargos e salários também é considerado prioridade. “Essa pressão é o que mais preocupa, estamos muito bravos de ver nas notícias a posição do banco, eles só nos cobram”, afirmou outro funcionário do BB.

Para um gerente a expectativa é grande em relação ao GAP (lacuna ou diferença) entre os salários para diversos cargos, considerado discrepante no BB. “No geral, a cobrança por metas é o que mais incomoda, mas em agência essa diferença salarial e o plano de cargos é o que faz todo mundo querer sair para trabalhar nos departamentos administrativos”.

“Não queremos perder a Cassi”, declarou outro, ao se referir a outra pauta importante para os trabalhadores, a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil e as dificuldades que entidade enfrenta.

Fique de olho! - Informação segura para a categoria é por meio do Sindicato. Fique atento às informações sobre a Campanha 2015 e reforce a mobilização em seu local de trabalho. Além da Folha Bancária e do site, os bancários também podem se informar pelo Facebook, pelo Twitter ou via WhatsApp (cadastre seu número clicando aqui). Você também pode mandar seu recado ou fazer denúncias no SAC via WhatsApp pelo (11) 99642-7196 (sigilo garantido).

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Gisele Coutinho, Luana Arrais e Felipe Rousselet – 23/9/2015 
(Atualizada às 14h42)
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