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Campanha da CUT/SP apoia ocupação de escolas

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Central busca ajuda financeira para reforçar luta por educação pública de qualidade no estado de São Paulo
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São Paulo – A CUT São Paulo deu início a uma campanha de arrecadação financeira junto aos sindicatos e à sociedade, em defesa da educação pública e contra o fechamento de escolas. Para doar, entre em contato no telefone (11) 2108 9181.

Os valores arrecadados serão repassados às ocupações de escolas que crescem a cada dia. Segundo balanço de domingo 30, da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), 199 escolas estavam ocupadas em protesto contra a proposta do governo paulista.

A ação cutista é realizada a partir da medida estabelecida pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB) de ‘desorganizar’ o ensino paulista, sem qualquer diálogo. Ele prevê o fechamento de pelo menos 93 escolas e outras 1.464 unidades serão afetadas com a chamada “reorganização”.

Luta permanente – A CUT/SP criou também comitês de apoio aos estudantes. Os comitês funcionam nas 19 subsedes da Central, localizadas nas regiões do ABC, Baixada Santista, Vale do Paraíba e Vale do Ribeira. E nas cidades de Araçatuba, Bauru, Campinas, Guarulhos, Itapeva, Jundiaí, Marília, Mogi das Cruzes, Osasco, Ourinhos, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São Carlos, São José do Rio Preto e Sorocaba.

> Veja endereços aqui 

O presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, avalia que as ocupações trazem neste final de ano uma nova esperança para o estado de São Paulo. “O governo de Geraldo Alckmin nunca dialogou com o movimento sindical, com os trabalhadores e com a população em geral, prova disso é o amplo apoio dos pais e mães dos estudantes às ocupações."

Izzo afirma que a Central dará todo o apoio necessário aos jovens. “Esta é uma luta alinhada aos nossos princípios de classe. Estamos cansados de ver tanta bagunça na educação, desvalorização dos profissionais e sucateamento dos aparelhos do estado e de ver como a Polícia Militar é usada para atacar a mobilização e transformar esse debate em caso de polícia”, afirma.


CUT/SP – 30/11/2015
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