Brasília - A direção da Caixa Federal, assim como o Banco do Brasil, anunciou a segunda redução de juros em menos de duas semanas. A derrubada das taxas é parte da estratégia do governo federal para estimular a concorrência a fim de combater os índices de spread bancário registrados no país, um dos mais altos do mundo.
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Segundo nota da instituição, divulgada na sexta 20, a redução acompanha a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central (BC) de cortar a taxa básica de juros, a Selic, em 0,75 ponto percentual, na quarta-feira 18. As novas taxas passam a vigorar na segunda-feira 23.
De acordo com a Caixa, a redução para pessoa física abrange as taxas mínimas e máximas para o empréstimo consignado para aposentados pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Também caem as taxas mínimas para financiamento de veículos e Crédito Pessoal – CDC Salário.
Para pessoa jurídica, a redução abrange novos produtos voltados para micro, pequenas e médias empresas. Os destaques são as operações de capital de giro parcelado – crédito especial empresa com garantia do FGO – Fundo Garantidor de Operações. As empresas passarão a contar com taxas que variam de 1,29% ao mês (a.m.) a 2,05% a.m.
A operação de antecipação de recebíveis imobiliários - Construgiro - passa a ter uma taxa mínima de 0,97% ao mês e máxima de 1,46% ao mês, acrescidas da TR (Taxa Referencial). Essa linha é destinada às empresas de construção civil.
Queda Livre - O Banco do Brasil foi o primeiro a anunciar reduções, seguido pela Caixa Federal, no início de abril. Poucos dias depois os bancos privados se viram obrigados a seguir pelo mesmo caminho. Na quinta 19, o BB voltou a reduzir suas taxas, assim como faz a Caixa na sexta 20.
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Redação - 20/4/2012
