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Proibir uso de barba é discriminação. Denuncie!

Linha fina
Sindicato lança curta-metragem inspirado em Fígaro, o Barbeiro de Sevilha, na campanha pelo respeito à identidade visual dos bancários do Bradesco
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São Paulo – A campanha para que os bancários do Bradesco tenham liberdade de exercer seu direito à individualidade, por meio de identidade visual, só cresce. Não é proibido usar barba. Nada consta nos normativos do banco. Nem poderia, porque configuraria prática discriminatória.

> Desafio da barba é sucesso no Bradesco!

Para incentivar ainda mais o desafio àqueles que desejam permanecer ou usar barba, o Sindicato lança um curta-metragem inspirado em Fígaro, o Barbeiro de Sevilha, ópera composta por Rossini e popularmente interpretada por Pavarotti. Por meio da tradicional irreverência, a entidade busca expor problemas dos locais de trabalho, com o objetivo de dar voz aos bancários e defender os direitos da categoria.

> Vídeo: assista ao curta e compartilhe!

“Não existe nenhuma proibição em qualquer normativo. Portanto, gestores devem ser orientados a não praticar qualquer forma de discriminação estética contra os trabalhadores. Os bancários não devem ter receio de exercer sua individualidade e, caso sofram qualquer retaliação por isso, devem denunciar ao Sindicato”, afirma Neiva Ribeiro, bancária do Bradesco e diretora executiva do Sindicato.

Em 2010, o Bradesco foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar indenização de R$ 100 mil, destinada ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), por discriminação estética a seus funcionários que usavam barba. Mesmo assim, no ano passado, um bancário foi demitido da instituição exatamente por esse motivo, apesar de o banco alegar que não foi essa a motivação para a dispensa.


Redação - 26/2/2016

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