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Reunião em Brasília sobre jornada na Caixa

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Entidade cobrou posição do banco e representante da instituição financeira se comprometeu a discutir com direção da empresa medidas para não prejudicar trabalhadores
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São Paulo – O Sindicato participou de uma reunião em Brasília para discutir os direitos dos empregados da Caixa Federal diante do anúncio pelo banco da abertura no sábado, 12 de maio. A decisão unilateral da instituição financeira causou indignação dos trabalhadores, principalmente por ter divulgação na imprensa antes mesmo de um comunicado oficial ser feito aos trabalhadores.

A reunião foi com o diretor executivo de Gestão de Pessoas da Caixa, Nelson Antonio de Souza, que se comprometeu em levar a demanda para discussão na direção do banco. O Sindicato representou os empregados da Caixa junto à Apcef-SP, Fenae-SP e Contraf-CUT.

O diretor do Sindicato Rafael de Castro cobra agilidade no processo, uma vez que os bancários dependem da programação sobre o trabalho em fins de semana ou fora da jornada, que é de 6 horas, para programar compromissos pessoais, com a família ou que envolva estudos.

“Por mais plausível que seja a iniciativa do banco de redução de juros e taxas bancárias, não justifica extrapolação de jornada. Isso prejudica a saúde do trabalhador, provocando esgotamento físico e mental. A medida foi tomada sem consulta ao Sindicato e à Superintendência do Trabalho”, ressalta Rafael. Para o dirigente, além de não respeitar o livre arbítrio e não pagar hora extra ao trabalhador, “a Caixa investe em propaganda, em marketing pesado para divulgar suas novas medidas de redução de juros e renegociação de dívida, mas não investe em qualidade de vida para seus empregados.”


Gisele Coutinho – 26/4/2012

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