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São Paulo – Alunos do ensino médio e técnico profissionalizante das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) de São Paulo ocupam as unidades Dra. Doroti Quiomi Kanashiro Toyohara, em Pirituba, zona norte; Paulistano, na Brasilândia, também na região norte; Basilides de Godoy, na Vila Leopoldina; e Jaraguá (foto), no bairro de mesmo nome, os dois últimos na zona oeste. As ocupações são contra cortes no orçamento da rede de ensino, problemas de infraestrutura nas unidades e, principalmente, pela investigação e punição dos responsáveis por desvios de recursos da merenda escolar.
“O estopim são os problemas na merenda, mas há os cortes de 78% no orçamento das escolas técnicas, onde a situação é precária. Não temos quadra, cozinha para preparar refeições e muito menos trabalhadores para servir o lanche”, afirma a aluna Maria Júlia, do 3º ano da Etec de Pirituba, que participa da ocupação iniciada da manhã de terça-feira3.
“Passamos praticamente o dia todo na escola e não temos uma alimentação decente. Recebemos bolachas e outros produtos industrializados cheios de açúcar e gordura. Nunca tivemos aqui refeições adequadas”, diz a aluna Laís, do 2º ano. “Improvisamos uma quadra numa área de estacionamento e há problemas de manutenção. Por causa de problemas com bomba d'água, ficamos três dias sem água, sem poder usar o banheiro.”
Conforme as estudantes, há pressão da coordenação da escola para a desocupação. “Dizem que os alunos têm o direito de ir e vir e assistir as aulas. Mas também temos o direito de lutar por um ensino melhor. Nosso medo é da invasão da polícia, que é violenta”, diz Maria Júlia.
Leia mais
> PM deixa o Paula Souza e tem de se explicar
Cida de Oliveira, da Rede Brasil Atual, com informações do site O Mal Educado - 3/5/2016
“O estopim são os problemas na merenda, mas há os cortes de 78% no orçamento das escolas técnicas, onde a situação é precária. Não temos quadra, cozinha para preparar refeições e muito menos trabalhadores para servir o lanche”, afirma a aluna Maria Júlia, do 3º ano da Etec de Pirituba, que participa da ocupação iniciada da manhã de terça-feira3.“Passamos praticamente o dia todo na escola e não temos uma alimentação decente. Recebemos bolachas e outros produtos industrializados cheios de açúcar e gordura. Nunca tivemos aqui refeições adequadas”, diz a aluna Laís, do 2º ano. “Improvisamos uma quadra numa área de estacionamento e há problemas de manutenção. Por causa de problemas com bomba d'água, ficamos três dias sem água, sem poder usar o banheiro.”
Conforme as estudantes, há pressão da coordenação da escola para a desocupação. “Dizem que os alunos têm o direito de ir e vir e assistir as aulas. Mas também temos o direito de lutar por um ensino melhor. Nosso medo é da invasão da polícia, que é violenta”, diz Maria Júlia.
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