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Sinal de alerta na Torre do Santander

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Exercício de abandono de incêndio apresenta falhas graves que têm de ser corrigidas com urgência pelo banco espanhol; Sindicato acompanha caso de perto
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São Paulo – O que era para ser um exercício para aprimorar o abandono da Torre do Santander, em caso de incêndio, serviu como sinal de alerta de que muita coisa precisa ser feita para evitar problemas futuros no local.

Na simulação de prevenção, realizada em 29 de abril, dirigentes sindicais constataram falhas graves que vão desde o desrespeito de gestores para com os brigadistas até o “esquecimento” de terceirizados que trabalham no subsolo do prédio.

“Algumas chefias tratam com descaso os habilitados para agir nessas situações. Isso compromete a segurança de todos e ainda desrespeita quem está empenhado em ser um bom brigadista”, afirma o diretor do Sindicato Welington Prado. “Já os prestadores de serviço não receberam qualquer informação sobre esse tipo de treinamento. Eles desconhecem, por exemplo, o trajeto e o ponto de encontro para esses casos.”

300 dentro do prédio – Esses e outros problemas foram relatados também em reunião de avaliação, também na sexta-feira, com a participação do Sindicato, brigadistas, Corpo de Bombeiros e integrantes da equipe de segurança do Santander. “Alguns bancários disseram desconhecer a localização das portas isolantes e compartimentadas entre uma ala e outra. E que os elevadores blindados para o deslocamento de cadeirantes, deficientes visuais e gestantes entraram em pane e não funcionaram direito. O resultado é que no final do treinamento, constatou-se que cerca de 300 trabalhadores ficaram dentro do prédio”, relata Welinton Prado.

O representante do Santander afirmou na reunião que todos os problemas serão resolvidos. “Vamos acompanhar de perto e cobrar para que isso de fato ocorra. A situação é séria e tem de ser resolvida com urgência”, diz o dirigente sindical, acrescentando que na Torre trabalham cerca de 7 mil pessoas entre bancários e terceirizados.


Jair Rosa – 3/4/2016 
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