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São Paulo – Segundo a coluna do jornalista Murilo Ramos, publicada pelo site da revista Época, há duas semanas o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sabatinou o novo presidente da Caixa, Gilberto Occhi, e não teria ficado satisfeito com as respostas. De acordo com o colunista, o ministro teria dito a interlocutores que “a Caixa precisa de um banqueiro, não de um bancário”.
> Privatista assumirá presidência da Caixa
Mesmo insatisfeito Meirelles teve de aceitar a indicação de Occhi pelo PP (Partido Progressista). Porém, determinou um atento monitoramento das atividades da Caixa pelo Banco Central.
“Afirmar que a Caixa precisa de um banqueiro e não de um bancário é extremamente simbólico. Nem mesmo Gilberto Occhi, um privatista indicado pelo PP, que já defendeu publicamente a abertura de capital do banco, satisfaz plenamente o ultraliberal Henrique Meirelles”, destaca o diretor do Sindicato e empregado da Caixa, Dionísio Reis.
“O ‘governo’ quer fazer da Caixa um pequeno banco privado. Quer acabar com seu papel estratégico, de bater de frente com instituições privadas, de ofertar crédito mesmo em conjunturas difíceis, de promover medidas anticíclicas para estimular o consumo, a produção e, por consequência, o crescimento da economia”, conclui o diretor do Sindicato, reforçando ainda a importância da mobilização de todos os empregados para defender uma Caixa 100% pública.
Felipe Rousselet - 31/5/2016
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Mesmo insatisfeito Meirelles teve de aceitar a indicação de Occhi pelo PP (Partido Progressista). Porém, determinou um atento monitoramento das atividades da Caixa pelo Banco Central.
“Afirmar que a Caixa precisa de um banqueiro e não de um bancário é extremamente simbólico. Nem mesmo Gilberto Occhi, um privatista indicado pelo PP, que já defendeu publicamente a abertura de capital do banco, satisfaz plenamente o ultraliberal Henrique Meirelles”, destaca o diretor do Sindicato e empregado da Caixa, Dionísio Reis.
“O ‘governo’ quer fazer da Caixa um pequeno banco privado. Quer acabar com seu papel estratégico, de bater de frente com instituições privadas, de ofertar crédito mesmo em conjunturas difíceis, de promover medidas anticíclicas para estimular o consumo, a produção e, por consequência, o crescimento da economia”, conclui o diretor do Sindicato, reforçando ainda a importância da mobilização de todos os empregados para defender uma Caixa 100% pública.
Felipe Rousselet - 31/5/2016
