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Contra demissões, luta é cada vez maior no Itaú

Linha fina
Sindicato paralisou novamente abertura do CT em protesto contra cortes arbitrários; ato também convocou bancários para assembleia do dia 2
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São Paulo – A defesa dos empregos no Itaú tem sido uma luta constante do Sindicato ao lado dos bancários. Mesmo com lucro de R$ 5,235 bilhões apenas nos três primeiros meses do ano, o banco cortou 610 postos de trabalho no período. Para denunciar e protestar contra essa política arbitrária de cortes, na terça-feira 31 o Sindicato atrasou novamente a entrada no CT, concentração localizada na região central da capital paulista, até 10h.

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“Cobramos o fim imediato desses cortes arbitrários. É injustificável que um banco com lucros vultosos continue demitindo trabalhadores neste ritmo absurdo. Neste período difícil da economia do país, em vez de ajudar, o Itaú faz justamente o contrário. Sem necessidade nenhuma, contribui para o aumento do número de desempregados. Como fica a  responsabilidade social?”, questiona a dirigente sindical e bancária do Itaú Valeska Pincovai.

“Enquanto o banco não negociar com seriedade com a representação dos trabalhadores e parar de demitir, protestos e paralisações ganharão cada vez mais força. Os bancários, sobrecarregados e com medo de serem os próximos demitidos, estão conscientes da importância de estarem mobilizados nesta luta. Eu, no lugar do Itaú, não ignoraria a justa indignação dos seus funcionários”, alerta a dirigente sindical.

Assembleia – No ato, dirigentes sindicais convocaram os bancários do CT para a assembleia de 2 de junho, às 18h30, no auditório azul do Sindicato, que elegerá delegados e discutirá a pauta de reivindicações específica para o Encontro Nacional dos Empregados do Itaú, a ser realizado nos dias 7 e 8 de junho, em São Paulo.

“A prioridade dos trabalhadores do Itaú de São Paulo, Osasco e região é a defesa dos empregos, principalmente na Atec, onde ocorre uma reestruturação feita de forma arbitrária. Não somos contra a questão da tecnologia, mas não concordamos nem achamos necessário massacrar os bancários para avançar neste ponto. O banco precisa negociar com seriedade, expor até onde quer chegar com a reestruturação da área e, sobretudo, parar de demitir”, conclui Valeska.

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Felipe Rousselet - 31/5/2016
 
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