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Ato em defesa das empresas e dos serviços públicos

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Para o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, é fundamental que categorias envolvidas e sociedade façam um ato histórico. Entre os projetos a serem combatidos, estão o PL 4918 e o PLP 268
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Brasília – Um grande ato popular em defesa das empresas e dos serviços públicos será realizado na segunda-feira 6. O evento, marcado para 13h, na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, tem por objetivo intensificar a luta contra o PL 4918/16 (antigo PLS 555/2015, já aprovado no Senado) e outros projetos e iniciativas que ameaçam as estatais federais, estaduais e municipais, e enfraquecem a representação dos trabalhadores.

O ato foi convocado pelas entidades que compõem o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas. Para elas, diante do risco de privatizações e retirada de direitos, é fundamental que as categorias envolvidas e a sociedade participem. “Não podemos aceitar que ocorra o que aconteceu com a Vale do Rio Doce, vendida a preço de banana no governo FHC. No caso da Caixa, é essencial que ela continue 100% pública e a serviço dos brasileiros”, diz o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

“Temos que fazer do dia 6 uma data histórica. A população deve ser chamada a conhecer e se engajar na luta, pois esse patrimônio é do povo e não pode ser atacado pela visão neoliberal de privatizar tudo e deixar o povo sem as ferramentas para a implementação de políticas públicas. Quanto ao PL 4918, nós avançamos no Senado, mas a batalha na Câmara dos Deputados vai ser ainda mais dura, pois há a possibilidade de mudar totalmente o texto original”, alerta a coordenadora do Comitê, Maria Rita Serrano.

Fabiana Matheus, diretora de Administração e Finanças da Fenae, observa que o PLP 268, que acaba com a representação dos participantes e assistidos nos fundos de pensão, também precisa ser combatido. “Esse projeto absurdo elimina a eleição de diretores e também reduz a um terço a nossa representação nos Conselhos Deliberativo e Fiscal. Lutamos muito pela gestão paritária nos fundos, e lutaremos ainda mais para preservar essa conquista”, avisa.


Fenae – 1º/6/2016
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