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São Paulo – O diretor de relações internacionais da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antonio de Moraes, disse na sexta 3 à Rádio Brasil Atual que a categoria está "atônita" com as declarações do novo presidente da Petrobras, Pedro Parente, empossado na quinta 2.
> Logo na posse, Pedro Parente já ameaça pré-sal
> Áudio: ouça a entrevista de João Antônio de Moraes
Sobre a proposta de atrelamento dos preços dos combustíveis brasileiros ao mercado internacional, Moraes afirma que é um risco deixar a formação de valores para os agentes de mercado. "Deixá-los ao sabor do mercado significa que a sociedade ficara à mercê do que acontece fora do Brasil, e não do que acontece aqui", diz. Dado o cenário de imprevisibilidade externa, os preços podem vir a subir "exacerbadamente", segundo ele, causando danos ao conjunto da sociedade.
O diretor da FUP diz causar "muita estranheza" o apoio declarado de Parente à revisão do modelo de partilha, retirando a exclusividade de participação da Petrobras na exploração do pré-sal. "Qualquer empresa de petróleo do mundo teria o desejo de ser operadora exclusiva do pré-sal brasileiro. No entanto, esse novo presidente assume dizendo que apoiará essa mudança", afirma Moraes, acrescentando que é interesse dos petroleiros e do povo brasileiro manter a Petrobras como operadora exclusiva do pré-sal.
Moraes afirma que essa medida também representa riscos, pois as empresas estrangeiras, interessadas em lucro "fácil e rápido", não apresentam qualquer compromisso com um projeto de desenvolvimento nacional. Ele ressalta a política de conteúdo nacional da Petrobras, que privilegia a aquisição de equipamentos, como navios e plataformas produzidas no Brasil, modela ignorado pelas multinacionais.
Rede Brasil Atual - 3/6/2016
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Sobre a proposta de atrelamento dos preços dos combustíveis brasileiros ao mercado internacional, Moraes afirma que é um risco deixar a formação de valores para os agentes de mercado. "Deixá-los ao sabor do mercado significa que a sociedade ficara à mercê do que acontece fora do Brasil, e não do que acontece aqui", diz. Dado o cenário de imprevisibilidade externa, os preços podem vir a subir "exacerbadamente", segundo ele, causando danos ao conjunto da sociedade.
O diretor da FUP diz causar "muita estranheza" o apoio declarado de Parente à revisão do modelo de partilha, retirando a exclusividade de participação da Petrobras na exploração do pré-sal. "Qualquer empresa de petróleo do mundo teria o desejo de ser operadora exclusiva do pré-sal brasileiro. No entanto, esse novo presidente assume dizendo que apoiará essa mudança", afirma Moraes, acrescentando que é interesse dos petroleiros e do povo brasileiro manter a Petrobras como operadora exclusiva do pré-sal.
Moraes afirma que essa medida também representa riscos, pois as empresas estrangeiras, interessadas em lucro "fácil e rápido", não apresentam qualquer compromisso com um projeto de desenvolvimento nacional. Ele ressalta a política de conteúdo nacional da Petrobras, que privilegia a aquisição de equipamentos, como navios e plataformas produzidas no Brasil, modela ignorado pelas multinacionais.
Rede Brasil Atual - 3/6/2016
