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Plenária sobre corte de escriturários no BB no dia 29

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Sindicato cobra respeito aos funcionários e suspensão das transferências com revisão do critério que determina número de funcionários por agência
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São Paulo – O Banco do Brasil está cortando vagas de escriturários nas agências e causando problemas aos funcionários, que estão sendo obrigados a escolher outros locais de trabalho.

Para debater essa situação, o Sindicato está convocando os escriturários a participar de plenária na sede da entidade, na quarta-feira 29, a partir das 17h30 (Rua São Bento, 413, auditório amarelo, Centro).

Além da redução de vagas e transferências, serão discutidas as reivindicações aprovadas no 27º Congresso dos Funcionários do BB, realizado em junho.

Desde o final de 2012 até março de 2016, o BB acabou com 4.318 postos de trabalho, apesar dos protestos do Sindicato. As contratações realizadas no período não compensaram as demissões regulares nem os pedidos de adesão ao Plano de Aposentadoria Antecipada de 2015. O último concurso realizado no estado de São Paulo (número 2/2013) venceu em maio deste ano.

Os dirigentes sindicais exigem que o BB demonstre respeito aos seus empregados adotando quatro medidas sobre o tema: revisão, com a participação dos trabalhadores, do critério que fixa o número de funcionários por agência; a suspensão das mudanças de local de trabalho até que o critério seja revisto; a abertura de novo concurso; além de contratações com aumento do número existente de trabalhadores para melhorar as condições de trabalho.

O BB, no entanto, demonstra que não pretende retroceder. O Sindicato entrou em contato com a representação do banco, em São Paulo, que não deu garantias, apenas propôs priorizar as transferências dentro da mesma cidade, para locais próximos da residência ou da unidade anterior, onde houver vaga.

“Os funcionários não acham justa a redução de mão de obra e repudiam a transferência compulsória, pois muitos organizaram suas vidas em função do banco, família e estudo”, critica Ernesto Izumi, diretor executivo do Sindicato. “Exigimos diálogo. Os escriturários devem participar da plenária, a única saída é coletiva, não há solução individual.”


Redação – 27/6/2016
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