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Sindicato paralisa agência por falta de funcionários

Linha fina
Unidade do Santander, localizada em região comercial de São Paulo, funcionava com apenas três bancários; após banco recompor quadro, atividades foram retomadas
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São Paulo – Bom Retiro, distrito da zona central de São Paulo famoso por concentrar cerca de 1,2 mil lojas, a maioria de vestuário, por onde circulam em média 80 mil pessoas por dia. Mesmo com a intensa atividade comercial, na sexta-feira 8 o Santander mantinha funcionando na região uma agência com apenas três funcionários: dois coordenadores e um caixa. Diante da falta de respeito com bancários e clientes, o Sindicato paralisou as atividades da unidade na segunda 11.

“O quadro de funcionários da agência normalmente conta com cinco caixas e três coordenadores. Entretanto, ao visitar a unidade na sexta-feira 8, verificamos que apenas dois coordenadores e um caixa estavam trabalhando. E soubemos ainda que um deles entraria em férias na segunda 11. Com a possibilidade de o local ficar apenas com dois trabalhadores, decidimos paralisar as atividades”, explica o dirigente sindical e funcionário do Santander André Camorozano.

“Para tornar a situação ainda mais absurda, dois dos cinco caixas estão participando do projeto de agentes comerciais. Ou seja, fora dos dias de pico, saem dos guichês de atendimento e se dedicam à atividade comercial. Além de se tratar de um desvio de função, a prática aumenta a sobrecarga e a pressão por venda de produtos.”

Mobilização dá resultado – Segundo o dirigente, com a atuação do Sindicato o banco solucionou parcialmente o problema. “O Santander disponibilizou mais um coordenador, um dos caixas voltou de férias e deslocaram mais dois de outra agência. Com isso, por volta das 11h30, as atividades foram retomadas”, diz.

“Porém, avaliamos que ainda não é o suficiente. O banco deve disponibilizar quadro próprio para todas as agências e não emprestar funcionários de outras unidades,  também sobrecarregadas. É como descobrir os pés para cobrir a cabeça. Vamos acompanhar de perto a situação e, caso não sejam designados trabalhadores para o local, iremos realizar novos protestos e paralisações”, enfatiza Camorozano.


Felipe Rousselet - 11/7/2016
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