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Sindicato fecha agência caótica do Banco do Brasil

Linha fina
Unidade em área periférica atendia com quadro insuficiente; banco se comprometeu a deslocar funcionários para o local, mas movimento sindical quer retomada das contratações
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São Paulo – Filas homéricas, rotina de trabalho incessante que impede idas ao banheiro e saídas para o almoço, e até agressões verbais e físicas. Essa é a realidade de uma agência do Banco do Brasil no bairro M´Boi Mirim, localizado no extremo sul da capital paulista. E a origem de todo esse caos é a falta de funcionários.

Diante da situação, o Sindicato paralisou a unidade bancária na quinta-feira 14 visando chamar a atenção do BB para o problema. O local atendia com apenas quatro bancários.

O protesto motivou uma resposta. O banco informou que um escriturário e um gerente pessoa física serão deslocados para auxiliar no atendimento.

“Não é a solução ideal, porque a falta desses bancários poderá ser sentida nos seus locais originais de trabalho”, critica Fernanda Lopes, dirigente sindical e bancária do BB.

“Nós queremos que o banco retome as contratações por meio da convocação dos funcionários que já foram aprovados nos concursos públicos. A realidade do quadro de empregados é que o cobertor é muito curto”, acrescenta a dirigente. 

Abandonado – A agência fica em uma região muito populosa. Segundo Fernanda, por ser em uma área periférica, o banco não dá atenção. Ela lembra que, no ano passado, a unidade atendeu sem ar-condicionado por mais de três meses antes que uma providência fosse tomada.

Mesmo prejudicada, a população entendeu o motivo do protesto e apoiou a paralisação. “Eles disseram que se o Sindicato não fechasse, eles mesmos iam fechar”, conta Fernanda. “Em outra ocasião os próprios bancários tiveram de fechar a agência por não terem capacidade de atender a população, e alguns relataram que já foram vítimas de agressões por causa da demora no atendimento”, acrescenta a dirigente.  

“Vamos continuar acompanhando de perto a situação daquela agência e novas paralisações vão ocorrer caso o problema não seja resolvido”, finaliza Fernanda. 


Redação – 14/7/2016
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