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São Paulo – Mesmo proibido na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e em acordo aditivo da Caixa, alguns setores do banco ainda insistes na prática de expor seus empregados em rankings de desempenho.
É o que ocorre na Superintendência Regional Santana (SR Santana), que criou publicação eletrônica contendo duas listagens: uma com as dez agências com melhor desempenho e outra com dez bancários campeões em vendas de produto.
O desrespeito foi denunciado por dirigentes sindicais à Gipes (responsável pela gestão de pessoas), durante reunião do Fórum Regional sobre Condições de Trabalho da Caixa, na quinta 21.
“Deixamos claro que a prática afronta o acordo coletivo assinado pela Caixa e pelo movimento sindical. Esses rankings, além de ser assédio moral, só acirram a competição entre unidades e entre bancários”, crítica o diretor do Sindicato Francisco Pugliesi (na foto, de vermelho).
O represente da Gipes disse desconhecer a prática mas, diante das provas apresentadas pelos dirigentes, se comprometeu em intervir, determinando a proibição do informativo e de qualquer outra forma de exposição em ranking.
Agências – Também foram discutidas as situações das agências Alberto Byington, zona norte; Curuçá, zona leste; e Jabaquara, zona sul.
Na unidade da Alberto Byington foi criticada a falta de empregados: do total de 15, apenas oito estão no local para dar conta da demanda. “Há pessoas que saem de férias ou se afastam por problemas de saúde, sem que suas ausências sejam repostas. Cobramos providências para que aumente o número de bancários”, afirma o dirigente sindical Leonardo Quadro, que também participou da reunião.
O interlocutor do banco disse que faria estudo nas demais unidades da região para saber qual delas poderia ceder bancários. “Mas isso não resolve, pois o problema está no número insuficiente de trabalhadores na instituição. Por isso reforçamos que, assim como o movimento sindical insiste na campanha Mais Empregados para a Caixa/Mais Caixa para o Brasil, as administrações do banco em São Paulo também têm de encaminhar o pleito por mais contratações à direção geral da instituição, em Brasília”, acrescenta Leonardo.
Ainda sobre a Alberto Byington, a Caixa informou que o reparo do piso no interior da agência será concluído até o final de julho.
Nos debates sobre os problemas estruturais na Curuçá, os sindicalistas criticaram a ausência do responsável da SR Penha, superintendência regional a qual a unidade é subordinada. Mesmo assim, a questão da substituição do equipamento de ar-condicionado foi debatida, com a Caixa informando que falta substituir 30% dos aparelhos para que tudo seja concluído. Além disso, segundo o banco, será providenciada vistoria para fazer reparos em vazamentos no telhado.
No que diz respeito à Jabaquara, que apresenta problemas estruturais devido ao prédio ser muito antigo, ficou assegurado que serão feitos reparos pontuais todas as vezes que os bancários solicitarem. Os dirigentes também foram informados de que estão sendo estudadas medidas para resolver os problemas em definitivo.
“Um dos princípios desse fórum é que todos os segmentos estejam envolvidos. A troca de informações e de experiência é o que contribui para a adoção de medidas concretas e que melhoram as condições de trabalho. Infelizmente, nessa reunião, não compareceram representantes de áreas como a Giret (gestão de retaguarda), e de algumas SRs. Isso nos parece uma tentativa de boicote”, critica Francisco Pugliesi.
Os dirigentes sindicais orientam os bancários a denunciarem caso ocorram problemas em suas unidades, para que as queixas sejam levadas ao fórum. As reclamações podem ser feitas pelo Fale Conosco (clique aqui e escolha o setor “Site”). O sigilo é preservado.
Conquista – O Fórum Regional sobre Condições de Trabalho da Caixa é conquista da Campanha Nacional Unificada 2013. Ele é constituído por representantes dos empregados e de diversas áreas da Caixa: além das superintendências regionais e da Gipes, a Gilog (gestão de logística), Giseg (segurança), entre outras.
O fórum objetiva debater e encaminhar soluções para questões relacionadas a estrutura física e instalações de agências, jornada de trabalho, assédio moral, metas abusivas, segurança, número de empregados, suporte operacional das unidades, entre outros problemas.
Jair Rosa – 22/7/2016
É o que ocorre na Superintendência Regional Santana (SR Santana), que criou publicação eletrônica contendo duas listagens: uma com as dez agências com melhor desempenho e outra com dez bancários campeões em vendas de produto.O desrespeito foi denunciado por dirigentes sindicais à Gipes (responsável pela gestão de pessoas), durante reunião do Fórum Regional sobre Condições de Trabalho da Caixa, na quinta 21.
“Deixamos claro que a prática afronta o acordo coletivo assinado pela Caixa e pelo movimento sindical. Esses rankings, além de ser assédio moral, só acirram a competição entre unidades e entre bancários”, crítica o diretor do Sindicato Francisco Pugliesi (na foto, de vermelho).
O represente da Gipes disse desconhecer a prática mas, diante das provas apresentadas pelos dirigentes, se comprometeu em intervir, determinando a proibição do informativo e de qualquer outra forma de exposição em ranking.
Agências – Também foram discutidas as situações das agências Alberto Byington, zona norte; Curuçá, zona leste; e Jabaquara, zona sul.
Na unidade da Alberto Byington foi criticada a falta de empregados: do total de 15, apenas oito estão no local para dar conta da demanda. “Há pessoas que saem de férias ou se afastam por problemas de saúde, sem que suas ausências sejam repostas. Cobramos providências para que aumente o número de bancários”, afirma o dirigente sindical Leonardo Quadro, que também participou da reunião.
O interlocutor do banco disse que faria estudo nas demais unidades da região para saber qual delas poderia ceder bancários. “Mas isso não resolve, pois o problema está no número insuficiente de trabalhadores na instituição. Por isso reforçamos que, assim como o movimento sindical insiste na campanha Mais Empregados para a Caixa/Mais Caixa para o Brasil, as administrações do banco em São Paulo também têm de encaminhar o pleito por mais contratações à direção geral da instituição, em Brasília”, acrescenta Leonardo.
Ainda sobre a Alberto Byington, a Caixa informou que o reparo do piso no interior da agência será concluído até o final de julho.
Nos debates sobre os problemas estruturais na Curuçá, os sindicalistas criticaram a ausência do responsável da SR Penha, superintendência regional a qual a unidade é subordinada. Mesmo assim, a questão da substituição do equipamento de ar-condicionado foi debatida, com a Caixa informando que falta substituir 30% dos aparelhos para que tudo seja concluído. Além disso, segundo o banco, será providenciada vistoria para fazer reparos em vazamentos no telhado.
No que diz respeito à Jabaquara, que apresenta problemas estruturais devido ao prédio ser muito antigo, ficou assegurado que serão feitos reparos pontuais todas as vezes que os bancários solicitarem. Os dirigentes também foram informados de que estão sendo estudadas medidas para resolver os problemas em definitivo.
“Um dos princípios desse fórum é que todos os segmentos estejam envolvidos. A troca de informações e de experiência é o que contribui para a adoção de medidas concretas e que melhoram as condições de trabalho. Infelizmente, nessa reunião, não compareceram representantes de áreas como a Giret (gestão de retaguarda), e de algumas SRs. Isso nos parece uma tentativa de boicote”, critica Francisco Pugliesi.
Os dirigentes sindicais orientam os bancários a denunciarem caso ocorram problemas em suas unidades, para que as queixas sejam levadas ao fórum. As reclamações podem ser feitas pelo Fale Conosco (clique aqui e escolha o setor “Site”). O sigilo é preservado.
Conquista – O Fórum Regional sobre Condições de Trabalho da Caixa é conquista da Campanha Nacional Unificada 2013. Ele é constituído por representantes dos empregados e de diversas áreas da Caixa: além das superintendências regionais e da Gipes, a Gilog (gestão de logística), Giseg (segurança), entre outras.
O fórum objetiva debater e encaminhar soluções para questões relacionadas a estrutura física e instalações de agências, jornada de trabalho, assédio moral, metas abusivas, segurança, número de empregados, suporte operacional das unidades, entre outros problemas.
Jair Rosa – 22/7/2016
