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São Paulo – O Itaú voltou a aprontar das suas, desta vez com os funcionários lotados no Centro Tecnológico localizado na Mooca. Segundo denúncias, o banco está descontando o adicional noturno dos bancários que se afastaram por motivo de saúde e tem atestado médico.
Não há na legislação previsão de desconto específico do adicional noturno. Essa verba compõe a remuneração do trabalhador, por isso não pode ser descontada se a falta é justificada pelo atestado médico. O Sindicato questionou o banco, mas não obteve resposta.
“O desconto dos adicionais é mais um caso de desrespeito aos direitos dos trabalhadores da madrugada do polo”, critica Wagner Fantini, dirigente sindical e bancário do Itaú. “O Sindicato continuará cobrando as áreas competentes do banco e, se necessário, tomará todas as medidas cabíveis para solucionar o problema”, acrescenta.
Calvário – Não é a primeira implicância do RH do banco relacionada a atestados médicos. Desde primeiro de agosto, laudos clínicos de afastamento, de um a quatro dias, devem ser entregues ao gestor em até três dias a contar da sua data de emissão. Já para atestados com afastamento igual ou superior a cinco dias, o trabalhador deve passar por “Avaliação Clínica Complementar”, realizada nos polos administrativos do banco, no prazo de três dias a contar da data de emissão.
> Itaú muda regras para entrega de atestado médico
Bancários de vários centros administrativos também reclamam de um verdadeiro calvário no encaminhamento de atestado médico. Alguns afastados chegaram a receber telegrama de abandono de emprego e por isso foram demitidos por justa causa.
Leia mais
> Itaú detona saúde, paz e o dinheiro dos bancários
Redação – 12/8/2016
Não há na legislação previsão de desconto específico do adicional noturno. Essa verba compõe a remuneração do trabalhador, por isso não pode ser descontada se a falta é justificada pelo atestado médico. O Sindicato questionou o banco, mas não obteve resposta.
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Calvário – Não é a primeira implicância do RH do banco relacionada a atestados médicos. Desde primeiro de agosto, laudos clínicos de afastamento, de um a quatro dias, devem ser entregues ao gestor em até três dias a contar da sua data de emissão. Já para atestados com afastamento igual ou superior a cinco dias, o trabalhador deve passar por “Avaliação Clínica Complementar”, realizada nos polos administrativos do banco, no prazo de três dias a contar da data de emissão.
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