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Sindicato se reúne com SR Pinheiros da Caixa

Linha fina
Dirigentes sindicais debateram questões como o assédio moral e a emissão de CAT para funcionários de uma agência assaltada em julho
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São Paulo – Dirigentes do Sindicato e da Apcef-SP reuniram-se com a Superintendência Regional Pinheiros da Caixa para discutir três questões: assédio moral recorrente por parte de um supervisor de uma das unidades da região, aumento do assédio moral de forma geral na área abarcada pela superintendência e a emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) para empregados de uma agência assaltada em julho. O encontro ocorreu na quinta 18.

Sobre o assédio praticado pelo supervisor em questão, os dirigentes reforçaram que são muitas as reclamações dos bancários. “Já interferimos nesse caso anteriormente e o gerente-geral da unidade conhece a situação. Após as primeiras cobranças, existiu uma melhora que durou cerca de 15 dias. Mas, agora, soubemos que o supervisor voltou a tratar os empregados aos gritos. Isso é inadmissível”, relata o dirigente sindical Renato Perez.

Segundo Renato, a SR Pinheiros reconheceu que já teve reclamação de um cliente sobre a postura do supervisor e se comprometeram a averiguar a situação e dar um retorno o mais rápido possível.

Fora o caso específico dessa agência, os dirigentes também cobraram medidas para frear o assédio moral. “Esta SR não foge à regra geral da Caixa. Temos verificado aumento significativo do problema no banco. É preciso proporcionar condições de trabalho adequadas, sem constrangimentos ou humilhações, para que os trabalhadores não sejam levados ao adoecimento”, enfatiza Renato.

CAT – Sobre a emissão da CAT aos bancários de agência assaltada em 13 de julho, os representantes da SR Pinheiros afirmaram que vão interferir junto à Gerência de Pessoas São Paulo (Gipes) para que o documento seja emitido a todos os trabalhadores da unidade. “Uma das funções da CAT é relacionar um problema psicológico, como Síndrome do Pânico, a um episódio traumático como o assalto. Sem ele, o bancário fica impedido de buscar seus direitos, caso desenvolva alguma doença em decorrência do trauma”, explica o dirigente sindical.


Felipe Rousselet – 19/8/2016
 
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