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Dia de negociação; categoria cobra proposta decente

Linha fina
No oitavo dia de greve forte em todo o Brasil, trabalhadores voltam à mesa de negociação cobrando dos bancos aumento digno para salários e PLR, proteção aos empregos, melhorias nas condições de trabalho
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Redação spbancarios
13/9/2016 (Atualizada às 16h13)


São Paulo – Está em andamento a sétima rodada de negociação e contra dados não há argumentos. O lucro dos bancos segue como o mais alto do país: R$ 29,7 bilhões somando somente o resultado dos cinco maiores (Itaú, Bradesco, Santader, BB e Caixa). Mesmo assim, nesse período fecharam juntos 13.606 postos de trabalho. Uma prática que faz com que as instituições financeiras ganhem cada vez mais com a sobrecarga de trabalho de seus funcionários. Menos bancários nas agências e mais clientes para atender: um quadro perverso para trabalhadores e clientes que engorda os cofres dos banqueiros.

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“Vamos voltar para a mesa de negociação cobrando que a postura dos bancos mude e não imponham perdas à categoria, inclusive dos empregos, quando continuam ganhando tanto”, criticou, antes do início da reunião, a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva, lembrando as duas propostas apresentadas até agora: índice de 6,5% mais abono de R$ 3.000, depois 7% mais R$ 3.300. “Esses reajustes salariais estão mais de 2% abaixo da inflação. E o abono, ao longo do ano reduz o poder de compra do trabalhador, além de não incidir sobre férias, 13º, FGTS, previdência”.

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“Se a Fenaban quer acabar com a greve, sabe exatamente o que fazer: trazer proposta com aumento digno para salários, PLR, proteção aos empregos, melhorias nas condições de trabalho, avanços na igualdade de oportunidades para mulheres, vale-refeição na licença-maternidade, auxílio-creche maior”, avisa a dirigente. “Os bancários também sabem o que fazer: se os bancos não fizerem uma boa proposta, só a luta te garante!”

Oitavo dia de greve – Nesta terça-feira 13, oitavo dia de greve, foram fechadas em todas as regiões da cidade de São Paulo e de Osasco agências de bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Federal, e privados como Itaú, Santander e Bradesco. Também foram paralisadas as atividades no CTO do Itaú, além do prédio da rua Fábia; Nova Central e Praça Osvaldo Cruz do Bradesco; BB da 15 de Novembro.

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Luta conjunta – Reforçando a luta conjunta entre os trabalhadores das categorias em campanha no segundo semestre, na quinta-feira 15, os bancários devem participar de ato com os trabalhadores dos Correios. Horário e local ainda serão definidos.

Durante todos os dias desta semana, o Comando de Greve se reunirá na sede do Sindicato, sempre às 17h. Todos os bancários podem participar e ajudar a fortalecer a mobilização.

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