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Greve supera 13 mil locais no Brasil e bate recorde

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Intensificação do movimento, que completou duas semanas, é uma resposta ao desrespeito apresentado pela Fenaban com a categoria, ao não apresentar nas negociações melhorias na proposta já rejeitada
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Contraf-CUT, com edição da Redação Spbancarios
19/9/2016


São Paulo - A greve nacional dos bancários 2016 é a maior da história. Nesta segunda-feira 19, décimo quarto dia de mobilização, 13.071 agências tiveram as atividades paralisadas em todo o Brasil, um recorde para a categoria. O número representa 56% do total de agências do país. Só em São Paulo, Osasco e região foram 1.118 locais de trabalho fechados.

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A intensificação do movimento é uma resposta ao desrespeito apresentado pela federação dos bancos (Fenaban) com a categoria, ao não apresentar nas negociações melhorias na proposta já rejeitada.

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Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, lembrou que a retirada das faixas e dos cartazes organizada pelos bancos para impedir a manifestação e tentar deixar a greve invisível não teve sucesso. “Pretendiam fazer com que a população acreditasse que a nossa greve fracassou. Somado a isso, pressionaram e constrangeram para que alguns trabalhadores furassem a greve. Os bancários e bancárias continuaram firmes e cada vez mais indignados com o desrespeito e com a truculência destas ações antissindicais dos bancos.”

Orientações para a greve
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Para ele, os banqueiros precisam entender que a categoria não aceita redução de salário. “Apelamos para o bom senso: precisamos retomar as negociações para, além dos nossos salários, garantir emprego, saúde, segurança, condições de trabalho e igualdade de oportunidades, PLR maior, valorização do piso da categoria, melhorar VA e VR e tantos outros assuntos que temos pendentes. A sociedade quer muito entender os motivos desta greve. E nós estamos explicando. Nenhum direito a menos? Só a luta te garante!”, completou.

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