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Empregados cobram, no GT, fim do caixa minuto

Linha fina
Representantes dos trabalhadores reivindicam ainda volta das promoções para cargo de caixa; grupo de trabalho é conquista da Campanha 2016
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Redação com Fenae
28/11/2016


São Paulo – O movimento sindical tem insistido para que a direção da Caixa Federal suspenda a adoção do caixa minuto. A cobrança foi reforçada na sexta 25, durante a primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) – composto por representante dos empregados e da Caixa – sobre o tema.

> GT discute descomissionamento arbitrário na Caixa

A resposta da Caixa foi negar e dizer que o “foco é o negócio” e é importante que os trabalhadores estejam livres para sair do guichê e “fazer negócio”.

“Por essa justificativa percebemos a fragilidade da mudança. O que é realmente lucrativo para a empresa é o seu papel social. O que dá resultado positivo para a empresa é essa diferenciação do restante do mercado”, defende Dionísio Reis, diretor do Sindicato e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE).

Importância do caixa – Os representantes dos trabalhadores elencaram algumas tarefas exercidas apenas pelos caixas do banco público, como: analise de mérito no pagamento do FGTS; pagamentos sociais, como o bolsa-família, o seguro-desemprego; pagamento e amortização contábil de financiamento imobiliário.

“Colocamos que toda essa expertise irá se perder no tempo, caso não ocorra a devida reposição dos postos de caixas deixados vagos, por exemplo, por bancários que se aposentam. A empresa está na contramão da boa gestão ao teimar em extinguir esse cargo e o substituir por caixa minuto ”, afirmou o coordenador da CEE.

A Caixa alegou a sustentação da política devido à queda da demanda nos caixas das unidades, provocada pelas novas tecnologias e o aumento de atendimento pelas loterias e correspondentes bancários.

“Os empregados denunciam há tempos que a Caixa tem pressionado para que a população seja encaminhada a outros canais como os correspondentes. Isso precariza o atendimento. O correto é que todos sejam atendidos nas unidades, por bancários, aumentando a quantidade de empregados, principalmente caixas”, criticou Dionísio

A segunda reunião desse GT, conquista da Campanha Nacional Unificada 2016, ocorre na quarta-feira 30. O prazo para a conclusão dos debates é 30 dias.

“Solicitamos que o banco apresente na reunião os motivos para descomissionamento de caixas, os reflexos do caixa minuto nas horas extras e no descanso semanal remunerado e informações sobre o processo seletivo interno”, acrescenta o dirigente sindical.

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