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Após Selic cair, bancos anunciam redução nos juros

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Depois do Copom comunicar corte de 0,75 p.p na taxa básica de juros, BB, Caixa e Bradesco anunciaram queda nas suas taxas; Sindicato avalia movimento como bem vindo, mas insuficiente
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Redação Spbancarios
12/1/2017


São Paulo - Após decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de cortar a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual, de 13,75% para 13%, Banco do Brasil, Caixa e Bradesco anunciaram redução nas suas taxas para pessoas física e jurídica.

> Copom volta a reduzir juros e Selic fica em 13% 

Mesmo com a queda na Selic, em termos reais, descontada a inflação, a taxa é de 6,31%, quase duas vezes maior que há um ano, quando a Selic estava em 14,25% e o IPCA acumulado em 10,71%. O índice coloca o Brasil na liderança do ranking mundial de juros reais.

Banco do Brasil – No BB, a maior redução, de 4 pontos percentuais, será no rotativo do cartão de crédito. Já no cheque especial o corte foi mais modesto, de 0,9 ponto percentual. Para pessoa física a redução média será de 0,25 ponto percentual ao mês. As novas condições estarão disponíveis a partir de 16 de janeiro.

Bradesco – Os cortes no Bradesco também ocorrerão a partir do dia 16 e contemplarão as linhas de crédito pessoal, financiamento de veículos e cheque especial, entre outras. Segundo o banco, todo o portfólio de cartões de crédito, tanto para pessoa física como jurídica, terá corte de 0,06 ponto percentual.

Caixa – Por sua vez, a Caixa informou que vai monitorar suas carteiras de crédito para possíveis ajustes. De acordo com a instituição, as taxas pós-fixadas e aquelas atreladas ao CDI serão impactadas imediatamente pela redução da Selic.

Ainda insuficientes – “Avaliamos como positiva a redução da taxa básica de juros, que ainda assim permanece como uma das mais altas do mundo. A consequente queda nas taxas cobradas pelos bancos é bem vinda. Entretanto, este movimento ainda é muito tímido. Insuficiente”, avalia a diretora executiva do Sindicato Marta Soares.

“Os juros extorsivos praticados no Brasil atravancam todo o ciclo econômico. Desde os gastos governamentais com juros da dívida pública, passando pelo setor produtivo e chegando ao orçamento das famílias”, acrescenta.
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