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Nove ruas de SP onde você passa, mas sabe pouco

Linha fina
Para o aniversário de 463 anos, listamos curiosidades sobre origem de algumas vias tradicionais da maior metrópole das Américas
Imagem Destaque
Danilo Motta, Spbancarios

São Paulo – Você provavelmente já tomou uma cerveja na Rua Augusta, caminhou na Paulista aberta aos domingos e fez compras na 25 de março. Mas sabe a história de cada uma dessas vias? Para o aniversário de 463 anos da maior cidade das Américas, explicamos o significado de algumas vias icônicas da cidade. Confira!

Avenida Ipiranga – A famosa via, cujo cruzamento com a São João foi eternizado nos versos de Caetano Veloso, em Sampa, abriga localidades históricas de São Paulo, como o edifício Copan, o Itália, a Praça da República. Foi batizada de “Ipiranga” porque em 1865, quando a Câmara determinou a abertura da via coincidiu com a formação de uma Comissão em São Paulo para a construção de um monumento no bairro do Ipiranga, com a finalidade de perpetuar o ato de D. Pedro I que proclamou a Independência do Brasil naquele local.

Rua Augusta – Se hoje a badalada rua reúne vários bares e baladas, os primeiros registros, de 1875, dão conta de que era apenas uma ruazinha de terra, indo da Rua Dona Antônia de Queiroz até a Paulista. Não se sabe ao certo a origem do nome uma vez que na representação mais antiga da via em um mapa, em 1897, ela já aparece com o nome atual.

Paulista – A primeira ideia de abrir uma avenida onde hoje fica a Paulista surgiu em 1878, por parte do vereador João Ribeiro de Lima. O projeto, no entanto só começou a se concretizar a partir de 1880, quando foi aberta a Rua da Real Grandeza, como a avenida passou a se chamar. Em 1891 foi, finalmente, inaugurada a Paulista, a 847 metros do nível do mar, com 30 metros de largura e 2.800 de extensão. Em 1991, a avenida foi oficializada em lei como imagem da cidade de São Paulo.

25 de março – No século 18 a rua se chamava Beco das Sete Voltas. Em 1865, ganhou o nome atual, em homenagem à data de juramento da primeira Constituição do Brasil independente, promulgada por D. Pedro I em 1824.

Viaduto do Chá – Recebeu esta denominação em decorrência do Morro do Chá, situado onde hoje se encontra o Teatro Municipal. Foi planejado em 1879, mas inaugurado somente em 1892. Inicialmente tinha 240 metros de comprimento, 14 de largura, e era cobrado um pedágio de 3 vinténs para quem quisesse atravessar. Em 1936 foi demolido, dando lugar à estrutura atual, com 110 (204) metros de comprimento por 25 de largura e arco central de 66 metros de vão.

Minhocão – Com quatro quilômetros de extensão, o elevado foi construído em 1971. Na obra, 3.100 homens trabalharam 24 horas por dia durante 420 dias. Inicialmente batizado de Elevado Presidente Arthur da Costa e Silva, teve seu nome alterado em 2016 para Elevado Presidente João Goulart.  O apelido é claro: o formato longo e sinuoso lembra o de uma minhoca.

Avenida Ibirapuera – Na língua indígena, Ibirapuera significa “madeira vela” ou “aquilo que foi madeira” de “Ibira” = madeira + “uera” = velho, aquilo que foi e não é mais. O nome designava uma antiga aldeia indígena fundada pelo Padre Anchieta no ano de 1560 nas cercanias de Santo Amaro.

Avenida Sapopemba – No século XIX, chamava-se Estrada de Sapopemba e foi aberta para ligar sítios, fazendas e chácaras da região. O processo de urbanização no final do século XIX e início do século XX fez surgir uma série de loteamentos na localidade. Entretanto, apesar de algumas alterações, o traçado original da via permanece basicamente o mesmo até hoje. O nome passou de “estrada” para “avenida” em 1954. O nome Sapopemba é de origem tupi e significa “raiz angulosa, com protuberâncias”, através da junção dos termos sapó (“raiz”) e pem (“anguloso, com protuberâncias”).
 
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