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Tolerância no ponto não pode prejudicar bancário

Linha fina
Itaú deve se planejar para que exigência legal de cumprimento de uma hora de almoço, caso jornada extrapole seis horas e dez minutos, não retenha funcionário no local de trabalho
Imagem Destaque
Redação Spbancarios
15/2/2017


São Paulo – Os bancários da Central de Atendimento do Itaú estão apavorados com a exigência de cumprir hora extra, ou intervalo de uma hora para refeição, caso a tolerância de dez minutos para a jornada de seis horas seja extrapolada.

“Caso o bancário ultrapasse em um minuto o limite de seis horas e dez minutos se, por exemplo, fizer um atendimento no final do expediente, por lei terá de ficar no local de trabalho para cumprir uma hora de almoço ou então fazer uma hora extra. Recebemos questionamentos de trabalhadores preocupados em serem obrigados a ficar no local de trabalho além da jornada”, critica o dirigente sindical e funcionário do Itaú Sérgio Lopes, o Serginho.

“O Sindicato avalia que não é papel do supervisor fazer o controle da jornada de todos os agentes de atendimento. Cabe ao banco se planejar e oferecer a estrutura adequada para que os bancários não sejam obrigados a ficar no local de trabalho além da jornada, contra a vontade, por desempenharem com afinco suas funções”, conclui o dirigente.

O Sindicato vai acompanhar de perto a questão e, caso os bancários sejam prejudicados, realizará atividades de protesto nos locais de trabalho.

Denuncie – Quem for obrigado a permanecer no local de trabalho além da jornada, deve denunciar ao Sindicato por meio dos dirigentes, pelo 3188-5200 ou então no Fale Conosco (escolha o setor “site”). O sigilo é garantido.

Negociações – O Sindicato reivindica ainda que o Itaú retome as negociações sobre outros problemas que tornam a rotina dos bancários da central de atendimento desgastante, levando muitos trabalhadores ao adoecimento. São eles: assédio moral; impacto irregular de pausas na aderência; escala de plantões; metas abusivas; e atrasos no transporte disponibilizado pelo banco, que é insuficiente.

“Essas questões já foram levadas ao conhecimento do banco e precisam ser debatidas. Cobramos que o Itaú retome as negociações e apresente soluções. É a saúde dos trabalhadores que está em jogo”, enfatiza Serginho.  
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