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Idosos sofrem com falta de caixas no BB

Linha fina
Dirigentes sindicais visitaram agências em três regiões e constataram caos e desrespeito com população; bancários são prejudicados com modelo de suporte operacional
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São Paulo – Agências superlotadas, idosos em filas demoradas, muita gente irritada e poucos funcionários para atendê-los. Essa foi a situação encontrada nos locais visitados pelo Sindicato neste quinto dia útil, 7 de agosto.

> Fotos: galeria mostra situação nas agências

Dirigentes sindicais estiveram em agências na Avenida Santo Amaro, zona sul, São Miguel Paulista, zona leste, e Osasco. O motivo da manifestação foi deixar a população por dentro da luta na Campanha Nacional 2012 para melhorar o atendimento.

“Conversamos com os clientes e deixamos todos por dentro de como podemos melhorar a situação do atendimento com mais contratações. Muitos concursados estão à espera de suas convocações. O banco precisa ter mais responsabilidade e cumprir melhor seu papel de instituição pública, valorizando os funcionários e também os cidadãos que utilizam seus serviços”, ressalta o dirigente sindical Willame de Lavor.

Nas filas, pessoas com cerca de 70 anos de idade aguardavam horas para serem atendidas. “Os funcionários querem fazer um bom trabalho. São profissionais que estudaram para passar no concurso da empresa e agora estão se sentindo pressionados, sem condições de trabalho, vivendo um caos diário”, relata Willame.

Fim do PSO – Durante as manifestações, diretores do Sindicato conversaram com os funcionários sobre o Programa de Suporte Operacional (PSO) do Banco do Brasil. Os bancários exigem que caixas substitutos no PSO sejam efetivados. Além do fim de caixas e gerentes volantes.

Para a diretora do Sindicato Tania Balbino, além de contratar os concursados e aumentar o número de caixas, é necessário efetivar os trabalhadores do PSO. “Esses trabalhadores precisam ser valorizados. Eles não estão incluídos no plano de carreira, não ganham promoção por mérito e o BB deve mudar essa situação, queremos a garantia desses direitos”.

Por trás de longas filas e falta de caixas, gerentes do PSO também enfrentam problemas. “Além da tesouraria esses bancários acumulam responsabilidades, às vezes, por conta da falta de caixas, muitas vezes ainda têm de cumprir mais essa função”, explica Tania.

Representantes dos trabalhadores têm reunião com o gerente do PSO em São Paulo, nesta quinta 8.


Gisele Coutinho – 7/8/2012

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