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Para Lula, CCT dos bancários é referência

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Ex-presidente afirmou que Convenção Coletiva de Trabalho da categoria deveria ser conhecida por todos os trabalhadores
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São Paulo – “Convenções coletivas de trabalho como esta dos bancários, assim como a dos petroleiros, devem ser divulgadas para os trabalhadores de todas as categorias, para que eles possam conhecer essas experiências bem sucedidas e os ajudem na discussão de como conquistar seus próprios contratos coletivos.”

As palavras são do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou da abertura da 1ª Conferência Nacional de Negociação Coletiva promovida pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM-CUT), em São Bernardo do Campo (SP). A Contraf-CUT participou do encontro realizado na terça-feira 6.

“A CCT é resultado de muito sacrifício e luta dos bancários, que a tornaram um patrimônio da categoria”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Assim como fez o presidente Lula, precisamos defendê-la e valorizá-la para podermos avançar sempre, como estamos fazendo desde que ela foi criada, há 20 anos", completa.

A primeira Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários com validade nacional foi assinada em 1992, tornando-se a única do país assinada por uma categoria com múltiplas empresas, garantindo salários e direitos iguais em todo o território nacional.

Dentre as garantias previstas pelo documento estão a Participação nos Lucros e Resultados, vales alimentação e refeição, 13ª cesta-alimentação, licença-maternidade de 180 dias, auxílio-creche, instrumento de combate ao assédio moral, pisos, verbas para requalificação profissional, dentre outras regras fundamentais para a defesa da categoria bancária. Atualmente, a CCT tem 64 cláusulas e validade de um ano, com data base em 1º de setembro.

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“O bancário pode se orgulhar muito de ter um documento como esse, pois nele, além de direitos, está a história de uma das categorias mais combativas e atuantes do país, afinal, sabemos que absolutamente nada foi dado pelos banqueiros e sim arrancado pela nossa união e organização”, finaliza a presidenta.


Redação – 7/11/2012

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