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Assalto deixa bancários do Santander inseguros

Linha fina
Agência na zona sul de São Paulo permaneceu fechada durante toda terça-feira; Sindicato visitou local para prestar assistência aos bancários
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São Paulo – Insegurança, medo e vulnerabilidade. Esses são os principais sentimentos que ficaram nos bancários da agência do Santander da Avenida Nossa Senhora do Sabará, em Interlagos, após assalto na segunda-feira 12. Devido ao ocorrido, a agência permaneceu fechada durante toda a terça 13.

“Os trabalhadores estavam visivelmente sem condições psicológicas de retornar ao trabalho hoje. Além disso, a agência está totalmente depredada e sem condições estruturais de abertura”, explicou o diretor do Sindicato Cassio Murakami, após visitar o local e prestar assistência aos bancários.

Segundo o dirigente, os funcionários ficaram muito assustados, principalmente pela forma violenta como a quadrilha invadiu o banco e rendeu a todos. Era por volta de 18h quando a porta de vidro do banco foi quebrada com uma marreta e os vigilantes foram rendidos por assaltantes fortemente armados. No momento, os bancários estavam preparando o recolhimento do numerário.

Para a diretora do Sindicato Tania Costa, o caso revela a vulnerabilidade a que está exposta a agência, pois não é a primeira vez que a unidade é assaltada. “Já acompanhamos três assaltos grandes nessa agência desde o ano passado. A região é vulnerável e o banco tem o conhecimento disso”, relatou. “Os bancários já alertaram várias vezes sobre o perigo da falta de segurança no local.”

Os representantes dos trabalhadores orientaram os funcionários da unidade a guardar o boletim de ocorrência para que seja emitida a CAT (Comunicação Acidente de Trabalho). “Eles devem procurar o Sindicato para a emissão da CAT, uma vez que o banco se omitiu da providência e não acompanhou os bancários à delegacia e nem mesmo no atendimento psicológico. Eles se preocuparam apenas em avaliar os bens perdidos e não se importaram com o bem estar dos bancários, o que causou descontentamento nos funcionários”, relatou Cassio.

“Ao contrário dos casos de acidente ou doença profissional, essa CAT referente ao assalto é o registro da exposição a que o bancário foi submetido, o que também é muito importante caso ele venha a enfrentar problemas no futuro em decorrência do episódio”, finalizou o dirigente.


Tatiana Melim – 13/11/2012

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